Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Matsui, Mirna [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87022
|
Resumo: |
Com o objetivo de estudar os pacientes atendidos pela Unidade de Terapia Intensiva do Pronto-Socorro (UTI-PS) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu analisamos uma amostra de 1104 pacientes que foram admitidos no serviço entre os anos de 2000 e 2002 e definimos os preditores clínicos associados à mortalidade analisando os seguintes dados: gênero, idade, ano de internação, especialidade, tempo de permanência na unidade, diagnósticos principal e secundário, desfecho clínico e gravidade. Para mensurar este último utilizamos o escore de APACHE-II. Com o auxílio do teste estatístico Qui-quadrado caracterizamos esse grupo de pacientes e concluímos que a sua maioria é composta por homens, com idade média de 58 anos e é internada por motivos clínicos. Os diagnósticos que mais motivaram a internação na unidade foram insuficiência coronariana, doenças cerebrais (acidentes vasculares encefálicos, traumatismos cranianos e pós-operatórios de neurocirurgia) e a insuficiência respiratória. Os diagnóstico secundários mais freqüente foram hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2. A maioria dos pacientes permaneceu internada na unidade em média por 6,5 dias além de apresentar valor médio de APACHE-II de 10,2 pontos. Foi observado o maior número de internações no primeiro ano do estudo (abril/2000 a março/2001), que foi associado ao maior número de internações de pacientes crônicos no segundo ano (abril/2001 a março/2002). Neste segundo ano foi verificado uma maior taxa de mortalidade. A taxa de mortalidade da unidade nos dois anos do estudo foi de 24% acompanhada por uma taxa de mortalidade hospitalar de 4,27% no mesmo período. Por meio dos testes de Goodman, Mann-Whitney e técnica de análise de variância para o modelo com dois fatores comparamos as variáveis com o desfecho clínico e determinamos quais poderiam estar diretamente relacionadas à mortalidade. |