Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, José Ricardo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151458
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Resumo: |
Esta pesquisa foi desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP – Campus de Presidente Prudente, vinculada à Linha de Pesquisa: Processos formativos, infância e juventude. A presente pesquisa foi motivada a partir de constatações teóricas que indicavam que, no trabalho com bebês em creche, de modo geral, ainda há concepções assistencialistas que caracterizam a rotina como afazeres domésticos, focado na proteção, alimentação e higiene, caracterizando o trabalho docente como não diretivo, espontâneo, embasado no cotidiano e na espera pelo desenvolvimento do bebê que há de vir e que, por isto, não há trabalho pedagógico a ser realizado com ele. Contrariando estas concepções, a teoria histórico-cultural nos auxilia a afirmar que o bebê humano, candidato à humanização, necessita de relações humanas de qualidade que garantam seu desenvolvimento. Para desenvolver este trabalho, o professor pode deixar-se guiar por indícios emitidos pelos bebês como representativos de sua situação social de desenvolvimento. Portanto, defendemos a tese de que os movimentos realizados pelos bebês, podem ser utilizados como orientadores da prática do professor. Assim, o objetivo geral desta tese é apontar a correspondência entre os movimentos externalizados e a situação social de desenvolvimento dos bebês no primeiro ano de vida. Nossa hipótese é que, com isso, os professores poderão incidir sobre as neoformações dos bebês, em sua zona de desenvolvimento potencial e, então, contribuir no processo de humanização destes pequenos. Na busca de demonstrarmos essa tese, adentramos uma instituição de atendimento à bebês para coletar dados. Quatro bebês (07 a 10 meses de idade) foram fotografados e filmados enquanto se relacionavam com o entorno composto por diferentes materiais, tempo e pessoas. O materialismo histórico e dialético, enquanto método de pesquisa, nos auxiliou na compreensão do movimento realizado pelo bebê em suas múltiplas determinações. Desta compreensão, emergiram categorias de análises que apontaram as necessidades internas dos bebês enquanto se moviam (os objetos e os adultos presentes). A partir desse indicativo, realizamos algumas proposições com os bebês com o intuito de demonstrar a tese e contribuir com o trabalho do professor de creche. Em âmbito institucional, faz-se necessário que o professor responsável por bebês planeje, organize, disponibilize tempo, espaço e materiais que promovam vivências que contribuam para o processo de humanização em questão. |