Avaliação dos efeitos da movimentação dentária induzida sobre molares de ratos submetidos à luxação extrusiva.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Linhares, Ana Paula Veloso de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214716
Resumo: A luxação extrusiva é caracterizada pela separação parcial ou total entre raiz e ligamento periodontal (LPD), podendo causar danos ao cemento por meio da compressão radicular contra o osso alveolar, além da ruptura do feixe vásculo- nervoso apical. A movimentação dentária induzida (MDI) é uma resposta de caráter inflamatório do conjunto LPD e osso alveolar, mesmas estruturas envolvidas na luxação extrusiva, a um estímulo provocado por uma força ortodôntica. Uma informação escassa na literatura é o efeito provocado pela movimentação dentária induzida em dentes que foram submetidos à luxação extrusiva (LE). O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da movimentação dentária induzida sobre dentes submetidos à luxação extrusiva. Para a realização deste pesquisa, foram utilizados 40 ratos machos Wistar divididos em 4 grupos: o grupo controle (GC); o grupo Luxação Extrusiva (LE); o grupo Movimentação Dentária Induzida (MDI); e o grupo LEMDI. A LE foi exercida por uma força de 1.500Cn e a MDI por uma força de 50Cn por um período de 7 dias, após o qual os animais foram eutanasiados, as peças submetidas ao processamento laboratorial e obtidas lâminas que foram coradas por meio de hematoxilina e eosina. Foi realizada uma análise descritiva considerando-se quatro áreas ao redor da raiz mésio-vestibular: A1 região da crista óssea mesial, A2 região médio- cervical da face mesial, A3 região médio-apical da face distal e A4 região cervical da face. Em cada uma destas áreas foram observados os evento: reabsorção óssea frontal e à distância, reabsorção radicular, infiltrado infamatório e hemoragia no LPD. Os resultados mostraram que a associação entre MDI e LE provocou grande destruição óssea na crista óssea na A1, moderadas reabsorções radiculares na A3, ausência de infiltrado inflamatório em todas as áreas e hemorragia exuberante do LPD nas áreas 2 e 3. Nos demais grupos, tais observações foram ausentes ou quando presentes consideradas muito discretas. Conclui-se que, uma vez que a MDI em dentes submetidos a LE aumenta as áreas de hemorragia no LPD, provoca grande perda óssea frontal na crista alveolar, a MDI deveria ser interrompida, aguardando-se o período de reparo do LPD.