Ocorrência de pragas e custo de produção em algodoeiro geneticamente modificado (Bt) e convencional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Tomquelski, Germison Vital [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106196
Resumo: A cultura do algodão apresenta um complexo de pragas que pode limitar a produção. Uma nova alternativa no manejo integrado de pragas (MIP) é a utilização de plantas geneticamente modificadas resistentes a lagartas. Objetivando estudar a ocorrência de pragas, seu manejo e o custo de produção do algodão geneticamente modificado, com a introdução da bactéria Bacillus thuringiensis, comparativamente ao algodão convencional, na região de cerrado, instalaram-se dois experimentos em campo, nas safras 2006/2007 e 2007/2008, em Chapadão do Sul/MS. O delineamento utilizado foi de blocos casualisados em esquema fatorial 2x3, sendo 2 manejos de inseticidas (com e sem inseticidas para controle de lepidopteros) e 3 modos de utilização de cultivares: área 100% transgênica (Nuopal), área 100% não transgênica (Deltaopal) e área com interior transgênico (80% Nuopal) e bordadura não transgênico (20% Deltaopal); com 5 repetições. O manejo das pragas foi realizado conforme os níves de controle preconizados no MIP. Realizaram-se avaliações semanais da infestação de pragas, observando-se em 15 plantas por parcela os seguintes parâmetros: número de lagartas de Alabama argillacea, Heliothis virescens e Spodoptera frugiperda; número de adultos de Bemisia tabaci biótipo B; e número de adultos e ninfas de Aphis gossypii. Avaliou-se 100 botões florais por parcela anotando-se o número de estruturas reprodutivas atacadas por Anthonomus grandis. Realizou-se a medição da produção e a analise econômica dos tratamentos. Pela análise dos resultados concluiu-se que: a ocorrência de A. argillacea e H. virescens foi menor nos tratamentos com a cultivar transgênica. Não ocorreram diferenças entre a cultivar transgênica e convencional quanto à ocorrência de S. frugiperda, A. gossypii, B. tabaci biótipo B e A. grandis. Estatisticamente não ocorreram diferenças na produtividade...