Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luma de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27335
|
Resumo: |
INTRODUÇÃO: O índice inflamatório dietético (IID) é uma ferramenta que quantifica o potencial inflamatório da dieta e tem demonstrado associação significativa entre a dieta pró-inflamatória e a obesidade. Sabe-se que a distribuição da gordura corporal é mais relevante para os desfechos de saúde do que a obesidade propriamente dita, e que a presença de inflamação crônica pode comprometer outros tecidos corporais, como a massa muscular. Nas mulheres de meia idade, a menopausa é um dos fatores de risco para a composição corporal. Estudos sobre os efeitos de IID na composição corporal, envolvendo mulheres na pré e pós menopausa, ainda são escassos. OBJETIVO: Analisar a associação entre o IID e a composição corporal de mulheres. METODOLOGIA: Estudo transversal, com base de dados do projeto Digitalis, desenvolvido no Programa médico da família (PMF) de Niterói- RJ, entre 2011 e 2012, com uma amostra de 222 mulheres com idade maior ou igual a 45 anos, que participaram da avaliação da composição corporal, através do DXA e responderam ao questionário de frequência alimentar (QFA). Por meio das análises do DXA, foram considerados os valores em quilogramas para o tecido magro mole e o tecido gorduroso, gramas para o tecido adiposo visceral e em percentual para gordura corporal total. Os alimentos relatados no QFA, foram convertidos em frequência diária e posteriormente em quantidades diárias. A ingestão de nutrientes foi estimada a partir da análise da composição nutricional dos alimentos. O IID foi calculado a partir o escore específico de cada parâmetro alimentar, segundo a proposta validada por Shivappa e colaboradores. Na análise estatística, os modelos de regressão gama com link de log brutos e ajustados foram utilizados para avaliar a associação entre o IID (variável independente) e indicadores de composição corporal (como dependente). RESULTADOS: Os modelos brutos e ajustados com o IID contínuo não apresentaram significância estatística. Os modelos de percentual de gordura, massa gorda e tecido adiposo visceral, brutos e ajustados para o IID em tercis, considerando (T1) o tercil mais anti-inflamatório e (T3) o tercil mais pró-inflamatório como referência, não apresentaram significância estatística. Em contrapartida, o tecido magro mole apresentou associações positivas (valores de β positivos e Exp β maiores que 1), no modelo ajustado por IMC e menstruação, com significância estatística na relação do T2 (dieta anti-inflamatória) em relação ao T3 (dieta pró-inflamatória máxima). CONCLUSÃO: A dieta anti-inflamatória e o IID podem estar associados aos desfechos de composição corporal. O IID anti-inflamatório demonstrou ser benéfico para o aumento de tecido magro mole. |