Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Jacob, Eduardo Santana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204406
|
Resumo: |
A osteotomia sagital dos ramos mandibulares (OSRM) é o procedimento cirúrgico mais utilizado para correção das deformidades na mandíbula. Sua versatilidade e ampla descrição na literatura assegura sua utilização no tratamento das principais desarmonias faciais. Diversas alterações foram propostas ao longo dos anos com o objetivo de proporcionar estabilidade dos segmentos, previsibilidade no tratamento e redução da morbidade cirúrgica. Diferentes métodos de fixação interna estável da OSRM são utilizados, sendo os mais comuns: uma placa com parafusos monocorticais, duas placas com parafusos monocorticais, três parafusos bicorticais em diferentes posições e uma placa com parafusos monocorticais associado a parafusos aposicionais. As placas tipo grade vem sendo utilizadas com sucesso no tratamento das fraturas de ângulos mandibulares, apresentando-se como alternativa ao uso das placas convencionais. Os sistemas tridimensionais permitem uma simples adaptação simultânea da borda superior e inferior da placa ao osso pelo acesso intra-oral, com a facilidade de manutenção do posicionamento ósseo durante a fixação. O uso da análise de elementos finitos permite avaliar, em um modelo matemático, as estruturas de interesse em um ambiente controlado, bem como a aplicação de forças em qualquer ponto e/ou direção, medindo a deformação dos materiais e a tensão aplicada aos mesmos. Devido a escassez de trabalhos avaliando a viabilidade da osteossíntese da OSRM convencional e osteotomias mandibulares curtas com as placas tipo grade, o presente trabalho avaliou a distribuição de tensão sobre as placas, parafusos e estrutura óssea adjacente, pelo método de análise de elementos finitos tridimensional, em dois tipos de avanços lineares. Os dados foram avaliados por meio da distribuição de tensão von Mises nos materiais considerados dúcteis (placas e parafusos) e pelas tensões máximas principais nos materiais não dúcteis (osso cortical e medular). O trabalho concluiu que o aumento do avanço mandibular resultou em uma maior tensão sobre o tecido ósseo, placas e parafusos em ambas as osteotomias e que a osteotomia curta apresentou-se com a menor distribuição de tensão, dentre todos os modelos, no avanço linear de 5,00 milímetros, sugerindo uma maior segurança clínica na sua utilização. |