Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Moniz, Arianne [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192223
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Resumo: |
Para uma aplicação de pesticidas com qualidade e segurança, é necessário a escolha adequada da ponta de pulverização, espectro de gotas e volume de calda. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a interação entre os formatos dos jatos de pulverização, com espectro de gotas similares e volumes de calda na cobertura nas folhas de soja. A pesquisa foi realizada na Faculdade de Ciências Agronômicas – UNESP/Botucatu e na Fazenda Fiorelli, Tejupá/SP. Para verificar se as pontas de pulverização utilizadas no ensaio possuíam o espectro de gotas similares, foi realizado um pré-ensaio, através da análise do espectro de gotas no analisador de partículas por imagem e em tempo real VisiSize Portable (Oxford Lasers Ltd/UK). A avaliação de cobertura das folhas foi conduzida em dois esquemas fatoriais 3x2, sendo um esquema fatorial utilizando as folhas do extrato superior da planta e outro no extrato médio/inferior e o delineamento em blocos casualisados, com cinco repetições. Os tratamentos foram compostos por três pontas de pulverização com formato do jato plano, jato plano duplo e jato plano angulado e dois volumes de caldas (100 e 200 L ha-1), na pressão de trabalho de 200 kPa. As caldas de pulverização foram preparadas utilizando o fungicida Sphere Max®, Aureo® e o corante Luxcor LRM 100. Para a avaliação da cobertura das folhas foram realizadas as aplicações no estádio R1 da soja, utilizando o pulverizador Columbia AD18, com velocidade de deslocamento de 7,8 e 3,9 km h-1 para os volumes de calda de 100 e 200 L ha-1, respectivamente. Em cada repetição foram coletadas 10 folhas para cada extrato e armazenadas em sacos de papel. A avaliação da cobertura das folhas foi realizada em sala escura com iluminação fluorescente, após 48 horas da coleta. A análise foi realizada através da avaliação visual de três avaliadores, comparando cada folha com uma escala de notas. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tuckey (p<0,05). Apesar de haver diferenças nos parâmetros do espectro de gotas entre as diferentes pontas de pulverização, a classificação foi de gotas “médias”, para os três modelos de pontas, segundo a norma ASABE S572.2. Ao comparar os volumes de calda no extrato superior, ocorreu 27,59% a mais de cobertura no volume de 200 L ha-1, comparado com o 100 L ha-1 e entre os formatos dos jatos, não houve diferença significativa. No extrato médio/inferior, entre os volumes de calda, ocorreu 52,32% a mais de cobertura no volume de calda de 200 L ha-1, comparado com o 100 L ha-1 e entre os formatos dos jatos não houve diferença significativa. Em aplicação de fungicidas no início do florescimento da soja (R1), o formato do jato de pulverização não alterou a cobertura do alvo nos extratos superior e médio/inferior. O aumento do volume de calda de 100 para 200 L ha-1 aumentou a cobertura do alvo, para ambos os extratos analisados. |