Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mariscal Muñoz, Juan Francisco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157315
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Resumo: |
O objetivo do trabalho foi avaliar tridimensionalmente as mudanças dentárias após avanço mandibular com o aparelho de Herbst bandado em indivíduos classe II divisão 1, após surto de crescimento. A amostra deste trabalho constituiu-se de modelos ortodônticos pré (T1) e pós tratamento (T2) de 34 pacientes (21 indivíduos masculinos e 13 femininos, idade média 16,2) portadores de má oclusão de Classe II divisão 1, que receberam na média terapia de avanço mandibular durante 8 meses. Estes modelos de estudo foram digitalizados (R700, 3Shape®) em oclusão habitual e analisados tridimensionalmente através do software VistaDent®. Em função de objetivos específicos, dividiu-se o trabalho em dois estudos. O primeiro estudo foi desenvolvido com o intuito de detectar efeitos acontecidos após 8 meses de avanço mandibular com aparelho de Herbst bandando, sobre a Curva de Spee (CDS) mandibular, índice de irregularidade de Little e inclinação vestíbulo-lingual dos incisivos inferiores. A análise estatística foi realizada por meio do teste t de Student, com nível de significância de 5%, precedido do teste de Levene, para analisar a hipótese de igualdade das variâncias. Incremento na profundidade da CDS (média -1,47 mm, P <0,00005), aumento no índice de irregularidade (média-1,89 mm; P <0,00005), e foi encontrada uma diferente proclinação entre incisivos laterais (32: média, 3,01, P <0,05; 42: média, 3,83, P <0,005) e incisivos centrais mandibulares (31: média, 1,80°, P <0,05; 41: média, 2,43°, P <0,05). Resultados sugeriram uma mudança negativa clinicamente significativa na profundidade da CDS, incremento no índice de irregularidade e proclinação diferenciada dos incisivos inferiores, após 8 meses de terapia com aparelho de Herbst bandado. O segundo estudo teve como objetivo de avaliar os efeitos dentários transversais imediatos após 8 meses de avanço mandibular com aparelho de Herbst bandando, na distância intercaninos, interpré-molares e intermolares assim como a rotação dos primeiros molares maxilares e mandibulares. Comparação estatística das varáveis pré e pós-tratamento e dimorfismo de gênero foi feita através do teste t de Student com um nível de significância de 5% precedido do teste de Levene, para analisar a hipótese de igualdade das variâncias. Diferenças na homogeneidade de gênero dentro da amostra (T1) provocou a separação do grupo para avaliação individual (masculino/feminino) em algumas das variáveis estudadas. Incremento nas distâncias interpré-molares da maxila (15-25: média 1,66 mm; 14-24: média 1,36 mm), mudanças insignificantes nas distâncias intercaninos (Mandibular: média 0.02 P=947; Maxilar: média 0.36 mm; P =0,177), ausência de rotações nos molares e um leve incremento nas distâncias intermolares (maxilar: média 0,80 mm; mandibular: média 0,06 mm) foram os resultados mais relevantes do trabalho. Resultados sugeriram mudanças transversais significativas nas distâncias interpré-molares maxilares, intermolares maxilar e mandibular com ausência de rotações e uma estabilidade das distâncias intercaninos. |