Contribuições ao desenvolvimento curricular da Faculdade de Medicina de Botucatu: descrição e análise dos cursos de Pediatria e Saúde Coletiva como iniciativas de mudança pedagógica no terceiro ano médico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Cyrino, Eliana Goldfarb [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104679
Resumo: Um movimento amplo vem se estruturando para responder à formação de um médico crítico, criativo, com responsabilidade, ético e mais humano e que participe ativamente na construção do Sistema Único de Saúde. Em 1998, docentes dos Departamentos de Pediatria e de Saúde Pública iniciaram a construção de novos cursos a serem ministrados ao terceiro ano de graduação médica. O objetivo desta investigação foi descrever os casos de inovação dos cursos de Semiologia Pediátrica e de Saúde Coletiva III para o desenvolvimento da proposta de reforma curricular da instituição. Foram escolhidos dois casos singulares: Saúde Coletiva III, com a participação de cinco disciplinas: Administração, Ciências Sociais, Epidemiologia, Ética e Nutrição em Saúde Publica, oferecido em 1999 e Semiologia Pediátrica ministrado em 2000. Para descrição e avaliação dos casos, utilizaram-se de métodos quantitativos e qualitativos. O de Saúde Coletiva III foi organizado sob três núcleos temáticos: Problemas em Saúde Publica; Nutrição em Saúde Publica; Planejamento em Saúde. O modelo de ensino centrou-se na problematização de situações concretas vivenciadas na prática da Saúde Publica, trabalhando-se em centros de saúde, serviços e organizações de saúde da região de Botucatu. O de Semiologia Pediátrica privilegiou a atenção integral à saúde da criança. O modelo de ensino centrou-se na aprendizagem baseada em problemas e no aprendizado prático da semiologia pediátrica em diferentes cenários, enfatizando-se o ensino em ambulatório. Nos dois casos privilegiou-se o trabalho em pequenos grupos, com a orientação docente. A avaliação foi uma preocupação constante, apresentando aspectos diferentes para os dois cursos. Os cursos estudados inovaram pelo esforço de Departamentos que tiveram autonomia e independência para formulá-los...