Interação e relacionamento dos jovens em tempos de cultura da conexão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Phillipe Halley Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157505
Resumo: O progresso tecnológico dos meios de comunicação, plataformas de acesso e propagação da informação orientou o mundo a uma renovada experiência relacional com a publicidade e as diferentes manifestações artísticas e culturais. Essa direção comum de contato remete a uma sociedade que convive, participa e atua a partir de uma convergência de inter-relações midiáticas, culturais e de consumo de informação. A cada passo da evolução econômico-social, busca-se à ampliação do acesso e a participação de mais pessoas nas tecnologias midiáticas e desencadeia com isso significativas transformações nos cenários culturais, artísticos e da comunicação como um todo. Essa transformação de cultura moldada pelas mídias e seu conteúdo propagável, criado, recriado e promovido pelos usuários, molda a lógica midiática, com o intuito de promover maior participação popular. Essa tese é apresentada por Henry Jenkins, Joshua Green e Sam Ford como “Cultura da Conexão”. O presente estudo teve como objetivo analisar as relações provenientes dessa Cultura da Conexão, suas representações, construções simbólicas e consequências no convívio coletivo do jovem curitibano. Neste estudo, os objetivos específicos abordaram as influências que o ciberespaço e suas possibilidades de interatividade ocasionam na vida de jovens curitibanos, estes com faixa etária de 18 a 24 anos, essencialmente no que compete seu consumo e comportamento midiático no ambiente virtual. Como resultado, observou-se a consequência da relação multiconectada desses jovens, fruto da Cultura da Conexão, com a atualização do termo interagente, para multiagente. Proposto pelo autor do presente trabalho, termo corroborado pelas entrevistas realizadas com os especialistas, bem como pelo questionário compartilhado com jovens curitibanos. A partir da análise do conteúdo das entrevistas, da tabulação e tratamento dos dados, foi possível traçar um perfil desse jovem nas mídias digitais, seu consumo e criação de conteúdo, tempo dedicado às redes sociais, necessidade de manter-se atualizado e de comunicar-se instantaneamente.