Atividade antimicrobiana de uma resina acrílica para base protética combinada a um polímero antimicrobiano sobre a formação de biofilme

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Marra, Juliê [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105497
Resumo: Por ser considerada um ambiente propício para proliferação de microrganismos bucais e formação de biofilme, possibilitando o aparecimento de estomatite protética, a adição de um polímero com ação antimicrobiana à resina acrílica poderia favorecer a saúde bucal do paciente edentado e torná-la menos suscetível à formação de biofilmes. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana de uma resina acrílica termopolimerizável para base protética combinada ao polímero antimicrobiano poli(2 tert-butilaminoetil) metacrilato (PTBAEMA) sobre formação de biofilme de Staphyloccocus aureus, Streptococcus mutans e Candida albicans. Trinta espécimes de formato circular foram confeccionados a partir da resina acrílica termopolimerizável (Lucitone 550) e divididos em três grupos de acordo com as diferentes concentrações de PTBAEMA 0, 10 e 25%. Os espécimes foram inoculados e incubados a 37ºC por 48h. Após esse período, cada espécimes foi transferido para tubos contendo solução salina. Em seguida, foram realizadas diluições seriadas da suspensão resultante e alíquotas dessas diluições foram semeados em placas de Petri e incubadas a 37ºC por 48h. Os dados obtidos foram transformados em log(UFC+1)/ml e analisados pelos testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis (α=0,05). Os resultados demonstraram que o grupo contendo 25% de PTBAEMA inibiu completamente a formação de biofilme de S. aureus e S. mutans. Uma redução significativa na contagem de log(UFC+1)ml de S. aureus (P=0,001) e S. mutans (P=0,001) para o grupo contendo 10% de PTBAEMA foi observada quando comparada aos valores encontrados nos respectivos grupos controle. Para C. albicans não foi encontrada diferença significante entre grupos contendo PTBAEMA e o grupo controle (P=0,079). Conclui-se que a resina...