As implicações sociais da deficiência auditiva adquirida em adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Francelin, Madalena Aparecida Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98470
Resumo: O presente estudo teve por objetivo analisar as implicações da deficiência auditiva adquirida em adultos, através de uma abordagem metodológica quantiqualitativa. O dados quantitativos para a caracterização das pessoas com deficiência auditiva adquirida, foram obtidos através dos dados da classificação socioeconômica e dos dados cadastrais do prontuário clínico, enquanto que os qualitativos realizaram-se através de entrevista com questões norteadoras. Foram entrevistados seis pacientes sem acompanhante, três pacientes acompanhados do cônjuge e um paciente acompanhado da filha. Outras cinco entrevistas foram realizadas somente com os cônjuges e uma somente com o filho. Para a análise dos dados da entrevista foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. A partir dos dados levantados, verificou-se que: 31,25% estão na faixa etária dos 40-44 anos; a maioria é do sexo masculino 62,5%; 62,5% não concluíram o ensino fundamental; 62,5% pertencem à classe Baixa Superior; a perda auditiva ocorreu quando os pacientes tinham entre 40-44 anos: 37,5%; os sintomas e queixas mais relatados foram a crise forte de labirintite 25%; traumatismo crânio encefálico: 25%; 75% apresentaram perda auditiva bilateral, sendo 18,75% com perda auditiva de grau moderado/profundo; 25,0% apresentaram perda unilateral, 12,5% de grau profundo; dos 16 casos pesquisados, 13 estavam trabalhando, sendo que, destes, 30,77% pararam de trabalhar devido ao problema auditivo e 15,38% mudaram de profissão. Nas relações familiares foi observada pela pessoa, com deficiência, a existência da autodiscriminação, discriminação do outro, dificuldade ocasionada no relacionamento, alterações no relacionamento, cobranças e, por fim, a desagregação familiar. Os familiares registraram esse impacto colocando...