O cuidado em saúde mental e o agir em rede: como se agencia um caso de intensa complexidade?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Firmino, Gilson Gabriel da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/136253
Resumo: Esse trabalho intenciona cartografar planos de cuidado em saúde mental no município de Campinas através de um estudo de caso de intensa complexidade inserido na rede de saúde mental. A construção do caminho de pesquisa se efetivou em consonância com as Políticas Públicas de Saúde do SUS, a Reforma Psiquiátrica Brasileira e a Estratégia de Atenção Psicossocial. Utilizamos como metodologia de pesquisa qualitativa a cartografia como método de pesquisa-intervenção na perspectiva da estratégia metodológica do caso-guia nômade, ambos com referencial teórico advindos da Filosofia da Diferença. Nessa trilha, visamos acompanhar os processos e planos de produção das paisagens do cuidado em saúde mental conectadas ao caso estudado. O campo de pesquisa se localizou em estabelecimentos de saúde mental gerenciados pela instituição Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira e Promotoria Pública, onde foram realizadas entrevistas para a produção das narrativas, somadas a outras fontes de referência do caso. A experiência desse estudo permitiu dar visibilidade ao modo como se agencia um caso de alta complexidade nas redes de saúde mental do município. Produziu múltiplas reflexões, estendendo suas problematizações acerca do cuidado em saúde mental na interface com outras áreas de conhecimento. Também forneceu alguns elementos de práticas clínicas para pensar outros casos complexos e, em seu limite, questionar as próprias práticas clínicas, borrando suas fronteiras e transmutando seus territórios de ação.