Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pelinson, Rodolfo Mei [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134245
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Resumo: |
O conceito de metacomunidades incorpora processos que ocorrem em diferentes escalas espaciais. Atualmente esse conceito é tratado empiricamente por meio de duas abordagens: identificar a influência de mecanismos que estruturam as metacomunidades (i.e. fatores ambientais locais e dispersão), e identificar diferentes tipos de estruturas de distribuição de espécies geradas principalmente por interações bióticas (e.g. competição) e/ou filtros ambientais. Aqui nós empregamos essas duas abordagens para avaliar os padrões de estrutura e distribuição de espécies em metacomunidades de girinos na Mata Atlântica em duas extensões espaciais, uma ampla e uma restrita. Nós estudamos duas áreas biogeográficas com diferentes grupos de espécies, uma que compreende parte da Floresta Estacional Semidecidual (FES) e áreas de transição entre FES e Cerrado, e outra localizada em planícies litorâneas e que compreende parte da Floresta Ombrófila Densa (FOD). Em extensão espacial ampla nós observamos principalmente influência das condições climáticas na estrutura das metacomunidades. Na FES, onde o clima é mais seco e sazonal, as espécies possuem distribuições que acompanham a variação ambiental local dos corpos d’água, e principalmente a variação climática espacialmente estruturada. Apesar de o clima variar pouco nessa fitofisionomia, em condições ambientais mais severas, pequenas variações na temperatura e umidade provavelmente são suficientes para filtrar as espécies que conseguem sobreviver. Esse efeito do clima provavelmente é intensificado pela limitação à dispersão decorrente do intenso desmatamento e uso do solo. Já na FOD, o clima úmido e estável teve pouca influência na distribuição das espécies provavelmente porquê essas condições permitem que os anfíbios se dispersem mais com menor risco de dessecação. Assim, a cobertura de dossel e processos estocásticos os principais preditores da composição de espécies nas comunidades. Em menores extensões espaciais, apesar de termos encontrado alguns padrões fracos de processos de filtragem de espécies, características particulares de cada localidade e processos estocásticos promovem variações na estrutura e nos mecanismos que estruturam as metacomunidades. |