A escolha profissional de licenciados em física de uma universidade pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Kussuda, Sergio Rykio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90967
Resumo: A presente pesquisa é parte integrante de um estudo mais amplo, realizado no âmbito do Grupo de Pesquisa em Ensino de Ciências. Algumas das pesquisas realizadas nesse Grupo buscam estudar como vem ocorrendo a formação de professores de Física, a fim de subsidiar, por exemplo, processos de reestruturação curricular e a implantação de novos projetos pedagógicos. Esta pesquisa visa analisar a escolha profissional de egressos do curso de licenciatura em Física da UNESP, campus de Bauru, nas duas últimas décadas. Utilizamos como metodologia para constituição de dados questionários online, aplicados a graduados ingressos nesse curso no período de 1991 a 2008. Dentre a lista de 377 concluintes do Curso de Licenciatura em Física nesse período, foram contatados 273 deles, tendo respondido ao questionário 52 licenciados. Os questionários analisados permitiram verificar que 40 licenciados passaram a atuar no magistério após a conclusão do curso; 7 deles, exclusivamente, no Ensino Superior e 32, em algum momento de sua carreira, na Educação Básica. Os dados mostram trambém que o índice de evasão da docência é significativo: dos 40 licenciados que atuaram no magistério, 13 abandonaram a carreira; 10 destes lecionaram apenas na Educação Básica e 3, exclusivamente no Ensino Superior. Uma das principais conclusões deste estudo é que a falta de professores dessa área na região, e, possivelmente, no país, não está apenas no número reduzido de formados, mas é agravada fortemente pelo êxodo destes para outros campos de atuação, em função basicamente da insatisfação com os salários desse nível de ensino, das condições de trabalho na educação básica e da dificuldade de transpor o conhecimento acumulado na Universidade para a Educação Básica