Diário de uma vida de menina: cinema e literatura no Brasil (representações da personagem feminina)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silvestre, Penha Lucilda de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103645
Resumo: A pesquisa tem por objetivo geral investigar como se dá a constituição e representação da identidade do sujeito feminino, no texto literário Minha vida de menina (1942), de Helena Morley e, ainda, sua respectiva adaptação para o cinema, Vida de menina (2004), dirigida por Helena Solberg. O estudo divide-se em partes distintas: a) fortuna crítica do diário; b) leitura e análise interpretativa de Minha vida de menina (Diário de Helena Morley); c) leitura e análise da obra fílmica, fortuna crítica da produção da diretora de cinema; d) leitura comparativa do corpus delimitado e reflexão crítica sobre as diferentes modalidades artísticas, considerando a especificidade de cada obra; e) realização de entrevista com a cineasta e John Spangler. A partir de conceitos da teoria da literatura e de estudos voltados para a adaptação, propomos uma análise do diário e do filme com o intuito de observarmos a construção da personagem feminina, já que o diário teve sua gênese no final do século XIX e foi publicado em 1942. Já no início do século XXI, Solberg realiza a adaptação para o cinema dos relatos da menina mineira. Ambas apresentam um contexto social, histórico e ideológico da nação brasileira, num período de grandes mudanças políticas, como a libertação dos escravos (1888) e Proclamação da República (1889); por conseguinte, o país iniciava o processo de modernização. Nessa reunião de informações, o diálogo intertextual presente entre o filme e o diário mostra uma personagem emancipada para o tempo em que viveu, pois rompe com costumes, ideias e ações, distanciando-se...