Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Letícia Aparecida de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150129
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Resumo: |
Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae), é um complexo composto por pelo menos 37 espécies crípticas e representa uma das mais importantes pragas agrícolas do mundo, já que é um inseto altamente polifago e considerado um supervector de vírus, uma vez que sozinho é capaz de transmitir mais de 300 espécies, como os begomovírus (gênero Begomovirus, família Geminiviridae) e crinivírus (gênero Crinivirus, família Closteroviridae). Mais de duas décadas depois que a espécie B. tabaci Middle East Asia Menor 1 (MEAM1, biótipo B) invadiu e se estabeleceu no Brasil através de plantas ornamentais, a presença da B. tabaci especie Mediterranean (MED, biótipo Q) foi relatada pela primeira vez no Rio Grande do Sul em 2014, e, recentemente, nos estados de São Paulo e Paraná. Em 2015, espécimes de moscas-brancas coletadas em cultivos comerciais protegidos de begônias, hortênsias, petúnias e poinsettias em São Paulo, bem como de begônias e poinsetias de floriculturas e Capsicum spp. associado a Emilia fosbergii em estufas usadas anteriormente para poinsettia no Paraná, foram todos identificados como pertencentes a espécie MED. Adicionalmente, os endosimbiontes secundários identificados foram Arsenophonus, Hamiltonella e Rickettsia foram detectados por PCR e confirmados por sequenciamento e análise de FISH, divergindo dos encontrados nas moscas MED do Rio Grande do Sul, as quais abrigavam Hamiltonella e Cardinium. Em 2015, portanto, a primeira pesquisa no Estado de São Paulo revelou que a espécie MED estava presente apenas em cultivos protegidos de ornamentais e floriculturas, ou seja, associadas a ornamentais. Em 2016, no entanto, uma segunda e mais extensa pesquisa realizada em São Paulo e Paraná mostraram que MED se espalhou por várias e importantes hortaliças, não somente em estufas, mas também para campos abertos localizados próximos de onde MED foi detectada em plantas ornamentais previamente. Os conjuntos de endossimbiontes, cujos sets foram compostos por Arsenophonus, Hamiltonella, Rickettsia e Wolbachia são diferentes também tanto da MED de São Paulo e Paraná de 2015, como da MED detectada no Rio Grande do Sul em 2014. Através da análise filogenética do gene mtCOI usando o banco de dados global de mosca-branca, os espécimes representam diferentes haplótipos divididos em dois grupos dentro da espécie MED. Além disso, neste trabalho houve o primeiro relato da presença do endossimbionte Arsenophonus infectando B. tabaci MEAM1. |