Germinação de sementes e importancia relativa da qualidade, disponibilidade e morfologia de frutos na dieta de Carollis perspicillata (Chiroptera: phyllostomidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ricardo, Maria Carolina de Carvalho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104004
Resumo: Ao remover grandes quantidades de sementes os morcegos podem contribuir significativamente não só para a dispersão das sementes, mas também para sua germinação. Neste estudo testamos se e como a ingestão de sementes de três espécies de Piper por Carollia perspicillata influencia as taxas de germinação e também se existem diferenças entre os resultados de experimentos de germinação realizados em campo e sob condições controladas em laboratório. O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental Edgardia, Botucatu, SP. Foram estudadas três espécies: P. glabratum, P. hispidinervum e P. amalago. Foram estabelecidos três tratamentos: sementes dos frutos limpas; sementes ingeridas por C. perspicillata e sementes do fruto com polpa, em campo e laboratório. Em laboratório, todas as espécies apresentaram porcentagem de germinação das sementes que foram ingeridas ou manualmente limpas maior que das sementes com polpa. Assim, a remoção da polpa do fruto é o primeiro passo que facilita a germinação, limitando ou prevenindo o crescimento de fungos. Em campo apenas P. hispidinervum apresentou porcentagem de germinação maior nas sementes ingeridas do que nas sementes com polpa, confirmando os resultados encontrados em laboratório. Em laboratório, P. amalago e P. hispidinervum apresentaram germinação mais tardia nas sementes com polpa, pois o IG deste tratamento foi maior, ou seja, houve uma aceleração na germinação com a retirada da polpa. A porcentagem de germinação na metade do período confirmou esta aceleração. Ainda em laboratório, P. glabratum não apresentou diferença entre os tratamentos para o IG, portanto não houve influência na velocidade de germinação. Já a porcentagem de germinação na metade do período indicou uma aceleração na germinação devido à ingestão das sementes. Em campo não houve alteração na velocidade de germinação. O mesmo ocorreu com a porcentagem...