Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Felipe Resende da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93145
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Resumo: |
Ao longo de seus últimos trinta anos de vida, Theodor Adorno nunca deixou de pensar sobre o problema do tédio. Para ele, lançar os olhos sobre esse fenômeno significa realizar um diagnóstico do estado geral da cultura onde o trabalho, o tempo livre e os objetos culturais se desviam do caminho emancipatório do homem. A perda do teor ético dessas três instâncias acarreta em deformações crônicas sobre os indivíduos, a negar-lhes principalmente um sentido para a própria existência e a capacidade de realizarem experiências (Erfahrungen). Põe-se, assim, a ideia de progresso em xeque. Na medida em que em uma sociedade portadora de todos os elementos necessários para a emancipação humana toma o caminho oposto a esta, ela passa a desumanizar os indivíduos das mais variadas maneiras. Adorno, ao manifestar preocupação com o problema do tédio, aponta para uma mal resolvida dialética do progresso, no sentido da auto-realização humana estar sendo obstruída pelo processo de integração social |