Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Rafaela Lanças |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192186
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Resumo: |
O nitrogênio é um elemento mineral essencial para as plantas. Sua deficiência em fases iniciais do desenvolvimento pode gerar alterações fisiológicas e morfológicas que reduzem o crescimento e conflui na não expressão total do potencial genético vegetal. As técnicas mais difundidas para a quantificação do N nas plantas demandam tempo, são destrutivas e liberam compostos tóxicos para o ambiente. A NIRS (Near-Infrared Spectroscopy - Espectroscopia no Infravermelho Próximo), se apresenta como uma técnica alternativa, sendo indireta, mas instantânea, não destrutiva e que não utiliza reagentes químicos, mas necessita de calibração, que pode ser feita por métodos estatísticos e computacionais. Para mudas que são produzidas em viveiros, como as de Annona emarginata (Schltdl.) H. Rainer, é essencial manter o monitoramento de N, de forma rápida e não danosa, para garantir a qualidade e vigor das mudas. Desta forma, este trabalho visou detectar alterações na caracterização espectral foliar de A. emarginata em função do fornecimento de concentrações de nitrogênio e classificar as mudas em função dos níveis de nitrogênio, com base na caracterização espectral, utilizando algoritmos de aprendizado de máquinas e análise estatística multivariada. As mudas de A. emarginata (240) foram mantidas em sistema de hidroponia, com alterações na concentração de nitrogênio: 0 mg.L-1 de N (T1); 52,5 mg.L-1 de N (T2); 105 mg.L-1 de N (T3) e 210 mg.L-1 de N (T4), com 60 repetições (mudas) para cada tratamento. Após 45 dias nestas soluções, foram coletadas três folhas de cada planta, fotografadas e aferidas suas caracterizações espectrais. Foram testadas diversas combinações de técnicas de redução e de classificação estatísticas e de aprendizado de máquinas e propostos índices espectrais com os comprimentos de onda mais selecionados. Quanto às variáveis fisiológicas, foram analisadas as trocas gasosas, fluorescência e pigmentos foliares. Pela caracterização espectral, percebe-se um afastamento total das curvas de mudas com falta e sem falta de N. Conclui-se que a técnica NIRS pode ser aplicada para a detecção de variações na concentração de N nas folhas de plantas jovens (mudas), antes do aparecimento de sinais visuais e que técnicas estatísticas são melhores para se fazer a calibração do método do que técnicas de aprendizado de máquinas. |