Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Zatiti, Vera Helena Geraige [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89450
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Resumo: |
Partindo da premissa de que o homem é um ser de percepção e comunicação sinestésicas, procede-se a uma investigação que visa a tangenciar os mais diversos aspectos da sinestesiologia - termo cunhado para, neste trabalho de pesquisa, designar o estudo da sinestesia como um dos princípios de comunicação, de modo abrangente. Os escritos de C. S. Peirce, em diálogo com outras áreas do conhecimento, destacando-se entre elas a comunicação, a biologia e as neurociências, portam-se como as principais bases para a fundamentação teórica das hipóteses e proposições formuladas sobre o fenômeno da sinestesia, como aqui esse tema foi tratado. Mediante um método lógico-hipotético, respaldado na visão pragmática peirceana, tecem-se conjecturas e inferências, que, embora lógicas, não têm o objetivo de postular, mas de oferecer novas considerações sobre a sinestesiologia, de modo a contribuir, cientificamente, para a amplitude investigativa desse tema. O homem, sinesteta em sua protopercepção, submete seus sentidos a um condicionamento cultural, processo que implica em mudança de hábitos e aquisição de novos hábitos. Conforme, porém, a doutrina sinequista, pela regência da lei da continuidade, defende-se aqui a potencialidade da percepção sinestésica, que, embora, em um estado anestésico, permanece vívida sob as espessas camadas da habituação. Entendese, portanto, que a percepção sinestésica original pode ser resgatada, não apenas pela sua latência no continuum da consciência, mas pela concepção de mente como matéria dotada de arbitrariedade e variabilidade... |