Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Alcantara, Danilo Marcondes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154498
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Resumo: |
A política habitacional empreendida a partir do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), desde o seu lançamento, em 2009, revelou mudanças e permanências em relação às experiências anteriores. Ainda que tenha promovido a oferta de milhões de unidades habitacionais, articulou-se fortemente com os interesses do mercado e do capital financeiro, privilegiando a dimensão empresarialista do programa. Diante deste quadro, foi produzido e entregue a partir de 2011, numa área de expansão da malha urbana na Zona Norte de Londrina, um grande conjunto habitacional com 2.712 unidades, entre casas e apartamentos, nas quais passaram a residir famílias originárias de diferentes localidades da cidade, onde habitavam desde casas de aluguel até ocupações irregulares em fundos de vale. No Vista Bela, como ficou conhecido o empreendimento, essas famílias compartilharam dos vários problemas que emergiram no princípio da ocupação do conjunto, muitos dos quais permaneceram não resolvidos por muitos anos. Assim, inseridos num contexto de segregação socioespacial e vivenciando os estigmas associados à sua condição de pobreza, milhares de sujeitos passaram a produzir um novo lugar, aqui entendido como um ponto no espaço no qual múltiplas trajetórias se encontram e precisam negociar sua coexistência. Numa abordagem que privilegiou a dimensão do cotidiano, por meio de conversas informais, entrevistas e observações, a pesquisa que resultou no presente trabalho buscou identificar aspectos da realidade vivenciada por esses sujeitos, a partir da qual foi possível compreender algumas das mudanças e das permanências decorrentes da conquista da casa própria, enfatizando-se o contexto socioespacial no qual essa moradia está inserida. |