Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Gritti, Tatiana Magalhães de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242473
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Resumo: |
Introdução: A disfagia orofaríngea é uma condição frequente na população com Acidente Vascular Encefálico (AVE), sendo preditor independente de mal prognóstico e, desta forma, o rastreamento realizado por meio de protocolos válidos e confiáveis é primordial para minimizar as possíveis complicações. Objetivo: Obter evidências de validade de um instrumento de rastreamento para disfagia orofaríngea no AVE (RADAVE). Método: A metodologia da pesquisa deste estudo de validação, transversal, seguiu as premissas dos Standards for Educational and Psychological Testing. A coleta da pesquisa, realizada de junho de 2020 a dezembro de 2021, incluiu pacientes adultos com diagnóstico confirmado de AVE. Na etapa de validação de evidência baseada na estrutura interna o instrumento foi administrado em 174 pacientes para realização da análise fatorial confirmatória sendo realizado alguns ajustes no modelo. Para a confiabilidade, dois enfermeiros aplicaram o RADAVE no intervalo de até duas horas em 20 pacientes da amostra e utilizou-se Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC) e a consistência interna por meio do alfa de Cronbach com intervalo de confiança de 95%. Optou-se por realizar a validade de critério com análise da acurácia sendo que os resultados do RADAVE foram analisados em relação ao desfecho disfagia e aspiração laringotraqueal por meio da videofluoroscopia da deglutição (VFD) ou avaliação clínica. Foram analisados os indicadores sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN), razão de verossimilhança positiva (RV+) e verossimilhança negativa (RV-). Resultados: O RADAVE foi ajustado em sua estrutura interna no modelo de 13 questões, com boa confiabilidade (ICC = 0,88; IC: 0,85-0,90) e moderada consistência interna ( = 0,79). O valor para a área abaixo da curva ROC foi de 0,941 (IC 95%:0,99-0,89) acima do ponto de corte 2 para identificação da disfagia e 0,719 (IC 95%: 0,835- 0,604) acima do ponto de corte 4 para aspiração laringotraqueal. O RADAVE apresentou bons parâmetros de sensibilidade, 0,99, e especificidade 0,91 para disfagia, VPP:0,96%, VPN: 0,98%, RV+:12,74, RV-:0,04 e para aspiração laringotraqueal 0,80, 0,80,0,67%, 0,89%, 2,42 e 0,37 respectivamente. Conclusão: O RADAVE produziu respostas válidas e confiáveis para identificar risco de disfagia orofaríngea e aspiração laringotraqueal em pacientes com AVE. |