Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Delacosta, Thais Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191398
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Resumo: |
A avaliação da composição corporal é um recurso utilizado para a detecção, prevenção e tratamento de doenças relacionadas às alterações no padrão e distribuição dos tecidos corporais. Osteopenia/osteoporose, sarcopenia e obesidade se sobrepõem, criando combinação de outros distúrbios teciduais, sendo a obesidade osteosarcopênica a mais multifacetada. A prática de atividade física pode prevenir/tratar diversas doenças metabólicas e intervir positivamente na capacidade funcional de adultos e idosos. Entretanto, há poucos estudos de intervenção para a população diagnosticada com obesidade sarcopênica ou osteosarcopênica e o uso e aplicação das informações que são disponibilizadas pelo raio-X de dupla energia (DEXA) ainda permanecem bem pouco exploradas. Objetivo: analisar os componentes da composição corporal e explorar a associação entre sarcopenia, obesidade e osteoporose e hábitos de atividades físicas de homens e mulheres, em tratamento na atenção básica em saúde. Explorar as informações que o DEXA disponibiliza e o comportamento de indicadores para predição da obesidade, sarcopenia e suas combinações. Metodologia: estudo transversal com pacientes de 50 anos ou mais, usuários da atenção básica em saúde do município de Bauru-SP. Para a análise da composição corporal foi utilizado DEXA. Entrevistas sobre as características dos pacientes, atividade física habitual, poder aquisitivo, escolaridade, tabagismo e consumo de álcool foram realizadas. Resultados: os 206 pacientes avaliados apresentaram idade de 66,9 + 7 anos, com predomínio do sexo feminino (81,6%). A prevalência de dois ou mais agravos simultâneos foi de 27,7% e de obesidade sarcopênica foi 5,3%. Ser menos ativo nas atividades de lazer foi associado ao aumento da chance de ter obesidade [OR= 3,236 (1,433-7,310)] e dois ou mais agravos [OR= 5,312 (1,732-16,292)]. Como indicadores para predição das doenças, as variáveis mais influentes para a classificação foram: gordura do tronco, gordura corporal total, massa magra apendicular, gordura da perna esquerda, índice de massa corporal (IMC), massa magra corporal total, escore de atividade física, densidade mineral óssea do braço direito, densidade mineral óssea subtotal e idade. Conclusão: Manter um estilo de vida muito ativo pode evitar o desenvolvimento dos indicadores que resultam na síndrome da obesidade osteosarcopênica, motivo pelo qual recomenda-se adoção de estratégias de saúde pública, com incentivo e oferta de exercícios físicos supervisionados para a população com mais de 50 anos. Utilizando florestas aleatórias para classificar as variáveis do DEXA, foi possível definir um conjunto de variáveis que são matematicamente importantes para a detecção da obesidade, sarcopenia e obesidade sarcopênica. |