Dinâmica secular no cinturão principal de asteroides

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Huaman Espinoza, Mariela [UNESP]
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Asteroides de tipo-V; Ressonâncias seculares não lineares; V-type asteroids; Non-linear secular resonances
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150453

Nesta tese, nós introduzimos uma nova métrica no domínio dos elementos próprios, nas cores obtidas pela survey SDSS-MOC4 e nos albedos geométricos do WISE, com o objetivo de obter um método para determinar uma família dinâmica e o halo. Assim determinamos a família de Vesta que se caracteriza por seus membros estarem associados a material basáltico. Ela está localizada no cinturão interno e nas últimas décadas foram identificados vários objetos fora da região dinâmica da família. Realizamos uma revisão dos conhecimentos atuais sobre candidatos fotométricos de tipo V e consideramos as hipóteses de possíveis fontes originárias de material basáltico localizados no cinturão central e externo. Nosso primeiro objetivo foi estudar a evolução dinâmica induzida pelo efeito Yarkovsky nos clones dos candidatos fotométricos. De acordo com nossas investigações, nós verificamos que alguns candidatos fotométricos de tipo V foram encontrados na ressonância secular não linear g + g5 − 2g6 nas regiões central e externo do cinturão de asteroides, mostrando-se como um mecanismo eficaz na dinâmica local. Porém, nosso segundo objetivo foi realizar o estudo das principais ressonâncias seculares não lineares obtendo uma população de asteroides susceptíveis aos efeitos destas ressonâncias ao longo do cinturão de asteroides. Como um terceiro objetivo, nós estudamos como estas regiões ressonantes podem influir na evolução dinâmica das famílias de asteroides. Em geral, nossos resultados mostraram que as ressonâncias seculares não lineares de tipo g podem ser eficazes na formação de famílias que são cruzadas por este tipo de ressonância e podem aumentar o fluxo de asteroides e NEOS enquanto se encontram próximas a fortes ressonâncias de movimento médio. Como esperado, o efeito a longo prazo sobre as inclinações de asteroides deste tipo de ressonâncias é negligenciável.