Efeitos seculares para configurações retrógradas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Braga, Ana Vitoria de Almeida Martinheira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235789
Resumo: As ressonâncias seculares no Sistema Solar são mecanismos importantes para explicar instabilidade ou transporte de asteroides e cometas entre diferentes regiões. Por exemplo, asteroides localizados na ressonância ν6 tornam-se NEOs (Nears Earth Objects) por aumento da excentricidade devido a esta ressonância [8]. Os estudos sobre ressonâncias seculares encontrados na literatura foram desenvolvidos em sua maioria para órbitas prógradas. Os asteroides experimentam ressonâncias seculares quando suas frequências de precessão são ressonantes com uma das frequências de oscilação fundamentais das órbitas dos planetas que compõem o sistema (semelhante aos osciladores harmônicos acoplados). Podemos dividir as órbitas em órbitas prógradas, isto é, 0 ◦ < I < 90◦ e órbitas retrógradas, 90◦ < I < 180◦ . Neste trabalho é apresentada a modelagem analítica de ressonâncias seculares para órbitas prógradas e retrógradas de planetas e satélites, dando mais enfoque na última. Esta nova abordagem analítica para expansão da função perturbadora para o caso retrógrado permitiu-nos obter as localizações das ressonâncias seculares. Mostraremos evidências sobre ressonâncias seculares para órbitas retrógradas, quando ocorrem e quando são importantes. As simulações numéricas usando condições iniciais em torno dos valores calculados do semieixo maior confirmaram a libração dos ângulos seculares, que são previstos pelos resultados teóricos.