Estresses hídrico e salino na germinação de sementes de Tabebuia roseoalba, Handroanthus chrysotrichus e H. impetiginosus e repetibilidade para caracteres da qualidade fisiológica de sementes de matrizes de H. impetiginosus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Valdovinos, Tamara Mariel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PEG
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193168
Resumo: Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith (ipê-branco), Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos (ipê-amarelo) e H. impetiginosus (Mart. Ex DC) Mattos (ipê-roxo) são espécies arbóreas da família Bignoniaceae indicadas para a recomposição vegetal de áreas degradadas. Essas espécies destacam-se, também, pelo valor madeireiro, medicinal e ornamental, e pela exuberância das flores durante o florescimento. Os estresses abióticos influenciam a germinação de sementes e estudos nesse aspecto têm importância especial na ecofisiologia das espécies, pois permitem avaliar os limites de tolerância e a capacidade de adaptação das mesmas frente às mudanças climáticas previstas. Assim, este trabalho objetivou: 1) avaliar o efeito dos estresses hídrico e salino e a tolerância a esses fatores durante a germinação de sementes e desempenho de plântulas de Tabebuia roseoalba, H. chrysotrichus e H. impetiginosus e 2) avaliar a repetibilidade para a qualidade fisiológica de sementes de H. impetiginosus obtidas de matrizes em diferentes anos de colheita. Para tanto, foram conduzidos experimentos submetendo-se sementes das três espécies sob diferentes potenciais hídricos simulados com polietilenoglicol (PEG 6000): 0,00; -0,05; -0,10; -0,15; -0,20; -0,30; -0,40; -0,60; -0,80 e -1,00 MPa (Experimentos de estresse hídrico), e sob diferentes potenciais osmóticos simulados com NaCl: 0,00; -0,05; -0,10; -0,15; -0,20; -0,30; -0,40; -0,60 MPa (Experimentos de estresse salino), nas temperaturas de 25 e 30 oC. Para avaliação da repetibilidade dos caracteres da qualidade fisiológica das sementes, foram conduzidos testes de germinação e de condutividade elétrica, utilizando sementes de polinização aberta de 15 árvores matrizes de H. impetiginosus, em três ciclos/anos reprodutivos. Ambos os estresses prejudicam a germinação de sementes e o desenvolvimento de plântulas das três espécies estudadas, nas duas temperaturas. Contudo, a sensibilidade ao estresse hídrico e salino, foi maior a 30 oC. O limite de tolerância para a germinação das sementes de Tabebuia roseoalba e Handroanthus chrysotrichus situa-se entre -0,80 e -1,00 MPa de PEG 6000 e entre - 0,40 e -0,50 MPa de NaCl; enquanto para H. impetiginosus entre -0,60 e -0,80 MPa de PEG 6000 e entre -0,30 e -0,40 MPa de NaCl. Pode-se concluir que T. roseoalba e H. chrysotrichus são mais tolerantes ao estresse hídrico e salino comparativamente a H. impetiginosus. As baixas estimativas dos coeficientes de repetibilidade sugerem que são necessários mais de três anos de observação para uma avaliação confiável dos caracteres de qualidade fisiológica de sementes de H. impetiginosus.