Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Torres, Beatriz Bueno Machado Rodrigues [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192923
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Resumo: |
A leitura do texto clássico latino é um dos principais objetivos daqueles que se dedicam ao estudo da língua materna dos antigos romanos. Além de ler esses textos, compreendidos como objetos de significação, únicos em sua forma de expressar a cultura, pode também o especialista se dedicar a não menos importante tarefa de divulgar a cultura clássica àqueles que não dominam o idioma. A tradução torna-se, assim, uma atividade de destaque, na medida em que se constitui uma importante forma de conservação e transmissão da herança linguística, literária e cultural legada pela civilização romana. A prática tradutória é muito presente na Área dos Estudos Clássicos, assim como trabalhos acadêmicos que a têm como objetivo e versam sobre o tema. Entretanto, um levantamento bibliográfico de estudos realizados nessa área indica que a maioria destes trabalhos são desenvolvidos no campo dos estudos literários, tratando de questões referentes a literariedade do texto clássico, mas carecendo de uma reflexão sobre a linguagem que se paute de modo mais aprofundado na teoria linguística moderna. Tomando, a partir de Brodsky (1994, p. 86), a concepção de tradução como “a procura de um equivalente, e não de um substituto”, propõe-se empreender uma reflexão sobre a tradução de textos latinos, tendo como base os conhecimentos fornecidos pela teoria moderna da linguagem, em especial por Saussure e Hjelmslev, com vistas a compor a discussão sobre o tema na Área de Clássicas. O conceito saussuriano de valor ganha protagonismo para pensar sobre a noção equivalência em tradução, de uma perspectiva linguística. Volta-se, ainda, a estudos da Área da Tradução para compreender de que forma essa ideia da equivalência é tratada pelos autores. A concepção de leitura também se torna essencial na medida em que se considera que toda tradução pressupõe uma leitura. Para tratar deste tema, retoma-se, especialmente, estudos de Eco que discutem a abertura da leitura e o papel do leitor. A proposta do trabalho, enfim, consiste em compreender a noção de equivalência em tradução à luz do conceito saussuriano de valor, bem como fazer da reflexão desenvolvida um conhecimento transferível de modo que possa servir de base para o encaminhamento de questões voltadas para o ensino de tradução de textos clássicos em sala de aula. |