Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Viviane Aparecida dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192728
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Resumo: |
Uma das principais fontes de erro sistemático no posicionamento pelo GNSS (Global Navigation Satellite System) é a ionosfera, a qual está relacionada ao conteúdo total de elétrons (TEC - Total Electron Content). O TEC por sua vez é influenciado por diversas variáveis, entre elas os ciclos solares, época do ano, hora local, localização geográfica, atividade geomagnética, além de irregularidades. Com o intuito de minimizar os efeitos causados pela ionosfera vários modelos têm sido desenvolvidos. Os GIMs (Global Ionospheric Maps) são um exemplo, disponibilizados por diversos centros, como o CODE (Center for Orbit Determination in Europe) o qual tem maior concentração de estações na Europa e sua precisão varia de acordo com o número de estações, a região do globo, o período dos dados, além de outros fatores. Por isso a precisão dos GIMs pode variar de 2 a 8 TECU (TEC Unit). Mas, devido sua característica global, apenas parte dos erros ionosféricos são reduzidos quando empregados para fins de posicionamento. Portanto, nessa pesquisa, foram utilizados dados da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS), do IGS e da RAMSAC (Red Argentina de Monitoreo Satelital Contínuo) durante o período de baixa e de alta intensidade de elétrons, no ciclo solar 24, a fim de gerar mapas ionosféricos por meio do software científico Bernese 5.2: MIBB (Mapa Ionosférico Brasileiro a partir do Bernese). Após a geração dos MIBBs, os mesmos puderam ser comparados com os disponibilizados pelo CODE, já que esse centro também utiliza o Bernese para obter os dados de ionosfera no formato IONEX (IONosphere map Exchange format). A diferença média encontrada entre os IONEX foi de aproximadamente 3 TECU e de 7 TECU, no período de baixa e alta atividade ionosférica, respectivamente. Além disso, foi realizado o posicionamento por ponto pós-processado por meio da ferramenta RTKLIB, aplicando o IONEX do CODE e o MIBB, em dois dias no período de alta e baixa atividade ionosférica, os quais foram os que apresentaram maior e menor diferença quando se comparou os valores de VTEC dos IONEX. De acordo com os resultados obtidos, as diferenças de discrepâncias não apresentaram um comportamento padrão entre os modelos. Enquanto que em relação às diferenças de desvios padrão, os MIBBs apresentaram os menores valores para os dias analisados. Foi possível comparar também os valores de DCBs (Differential Code Bias) obtidos com os MIBBs com os disponibilizados pelo CODE das estações pertencentes à rede IGS, que foram utilizadas na geração dos mapas ionosféricos. A diferença média entre os valores de DCBs foi de aproximadamente 1,70 ns. |