Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mariana Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215074
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Resumo: |
A ionosfera é o principal fator que influencia na acurácia do posicionamento de usuários que possuem receptores de apenas uma frequência. Sabe-se que a ionosfera afeta o sinal GNSS de modo dispersivo e muito dinâmico, variando de acordo com a atividade solar, localização geográfica, horas do dia ou ainda de acordo com sazonalidade. Na região brasileira a ionosfera se comporta de modo distinto devido atuação de fenômenos físicos que influenciam a ionosfera. Entre os efeitos causados nos sinais GNSS pela ionosfera destaca-se a cintilação ionosférica. A cintilação ionosférica é um dos efeitos que mais se busca solução para mitigação, haja vista que afeta inúmeras atividades que envolvam posicionamento, como agricultura de precisão, navegação aérea dentre outros. Assim, devido sua importância e particularidade a cintilação ionosférica tem sido amplamente estudada e de relevância não só para o meio acadêmico, mas também para indústrias e outros seguimentos. Neste documento é apresentada uma revisão de literatura abordando os fenômenos físicos que propiciam a ocorrência de cintilação ionosférica. Também são apresentadas análises a respeito das variações na ocorrência de cintilação ionosférica. Para tais análises foram utilizadas técnicas baseadas na porcentagem de ocorrência de cintilação ionosférica, tanto em fase quanto em amplitude, dado um determinado limiar, bem como técnicas estatísticas. A partir dos dados da rede GNSS NavAer, abrangendo o período de março de 2011 a dezembro de 2018, obteve-se que para a cintilação ionosférica em amplitude os maiores picos ocorreram no ano de 2013/2014, entre as 22h e 4h UTC e nos meses de outubro a março, sendo novembro o mês com maior ocorrência. Já para a cintilação em fase, os maiores picos anuais foram também em 2013/2014 nos meses de outubro a março. Considerando as frequências, obteve-se que os sinais GNSS são mais afetados pela cintilação em amplitude na frequência L5 do que em L1 e L2, e na cintilação em fase temos o mesmo padrão: maior ocorrência em L5 e menor ocorrência em L1. Também se observou que a correlação entre a cintilação em amplitude e cintilação em fase pode chegar a 0,80 quando ocorrem em magnitudes altas. |