Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Milena Friolani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152536
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Resumo: |
O objetivo neste estudo foi analisar a utilização das proteínas de fase aguda (PFA) e perfil bioquímico-sérico como um método para realizar diagnóstico diferencial precoce de mucometra e piometra. Coletaram-se amostras do endométrio de fêmeas caninas hígidas na fase de diestro, sem qualquer alteração ou afecção no trato reprodutor ou em outros sistemas (Grupo diestro: Grupo 1, n=39) e amostras do endométrio de fêmeas caninas acometidas por mucometra (Grupo mucometra: Grupo 2, n=43), e fêmeas caninas acometidas por piometra (Grupo piometra, Grupo 3 ao 6, n=118), durante ovariohisterectomias (OH) eletivas ou terapêuticas. Os dados também foram comparados entre os grupos categorizados segundo a classificação ASA (American Society of Anesthesiologists). Realizou-se anamnese do histórico reprodutivo detalhado, exame físico, exame de macroscopia vulvar, citologia vaginal, exames hematológicos e bioquímicos, e dosagem sérica de progesterona e estradiol, exames de imagem (radiografia e ultrassonografia abdominal). A concentração de proteína total do soro sanguíneo foi determinada pelo método do biureto. As leituras das amostras foram realizadas em espectrofotômetro semi-automático (Labquest, Labtest, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil), com comprimentos de onda específicos para o teste. Para o fracionamento proteico utilizou-se a técnica SDS-PAGE. Verificou-se que conforme a evolução do quadro inflamatório, os níveis séricos das proteínas de fase aguda, ceruloplasmina, transferrina, albumina (p<0,0001), IgGCP (p<0,0001), haptoglobina (p<0,0001), alfa glicoproteína ácida (p<0,0001), IgGCL (p<0,0001) e as identificadas pelo seu peso atômico 44.000 Da, 40.000 Da (p=0,0391) e 23.000 Da (p=0,0031), sofreram alterações significantes, auxiliando no prognóstico precoce e até mesmo em terapêuticas mais eficazes. |