Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Torres, Márcia Bersane Araújo de Medeiros [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104602
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Resumo: |
A matriz extracelular hepática (MEC) é atualmente alvo de diversos estudos em modelos de intoxicação experimental e lesões hepáticas crônicas, devido ao seu papel relevante nesses processos. Na espécie bovina, não existem estudos sobre os componentes da MEC hepática normal e nas lesões crônicas os enfoques têm sido os hepatócitos, com apresentações descritivas das alterações da matriz. Por esse motivo propusemos um modelo iniciando com estudo de fígados normais (controle) obtidos dos animais antes do início da intoxicaçãp experimental por Senecio brasiliensis. Esta planta contém alcalóides pirrolizidínicos (APs), que são substâncias causadoras de lesão hepática crônica progressiva. Este trabalho tem como principais objetivos fazer uma avaliação semi-quantitativa e quantitativa de componentes da MEC de fígado normal e de suas alterações durante a progressão da lesão hepática por intoxicação crônica por APs na espécie bovina. Foram usados 5 animais, intoxicados com folhas dessecadas de S. brasiliensis na dose de 0,38g/kg de peso corporal diariamente durante 24 dias. O experimento teve duração de 60 dias e foi dividido em 5 momentos (M1= controle; M2=15 dias; M3= 30 dias; M4=45 dias e M5=60 dias), nos quais os animais foram submetidos a biópsias hepáticas e colheita de sangue para exames bioquímicos. As biópsias hepáticas foram processadas para MO, Imuno-histoquímica e MET. Como foram observados sinais clínicos digestivos no início da 3a semana suspendeu-se a administração da planta aos 24 dias. Mesmo assim as lesões foram progressivas, com morte de um animal aos 45 dias. A partir de M2 havia alterações degenerativas, necrose, apoptose e megalocitose de hepatócitos associadas à fibrose portal, centrolobular e pericelular. Foi feita morfometria por análise de imagem para colágeno total com... |