Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Yamakawa, Ana Carolina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235500
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Resumo: |
A parvovirose canina, causada pelo parvovírus canino 2 (PVC-2), acomete principalmente cães jovens não vacinados, causando um quadro gastrointestinal grave que pode levar a morte. O desenvolvimento de técnicas diagnóstico de baixo custo e rápidas são necessários, uma vez que somente o diagnóstico clínico não é conclusivo. Biossensores, como as nanopartículas de ouro, possuem características físico-químicas dinâmicas que possibilitam a transdução de diversos sinais (ópticos, plasmônicos, eletroquímicos), o que os torna eficientes sensores. O objetivo do presente projeto foi desenvolver e padronizar a identificação de PVC-2 a partir de amostras de fezes, utilizando nanopartículas de ouro modificadas com a deposição de anticorpos. Protocolo foi padronizado com uso de anticorpo monoclonal, policlonal e a combinação de ambos. Um total de 60 amostras de fezes positivas e 5 negativas na qPCR para PVC-2 foram submetidas a técnica após diluição na proporção 1:150 em PBS. Para todos os anticorpos houve um aumento significativo no comprimento de onda pela técnica de LSPR após a adição das amostras positivas. A combinação de ambos os anticorpos apresentou a maior diferença. Em contrapartida, ao adicionar as amostras negativas, não houve diferença estatisticamente significativa no comprimento de onda em comparação a etapa com os anticorpos. Amostras de adenovirus e circovirus suíno 2 também foram submetidas a técnica, não sendo detectado ligações inespecíficas. Ao comparar os valores de aumento do comprimento de onda, com os resultados de qPCR e hemaglutinação, não foi constatada uma correlação de valores, evidenciando que esse protocolo apresenta resultados qualitativos (positivo e negativo). Em conclusão, a detecção do PVC-2 foi confirmada pela análise de LSPR, sendo essa uma técnica que proporciona um diagnóstico sensível e específico de forma rápida (~ 40 min) e com baixo custo (~R$5/amostra). Os resultados aqui encontrados são promissores, podendo servir de base para futuros protocolos de point of care testing. |