Resposta imune ao parvovírus canino tipo 2 (CPV 2) em hidrogel de quitosana administrado via sublingual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Abdulack-Lopes, Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9134/tde-17062013-161602/
Resumo: A parvovirose canina é uma doença causada pelo parvovírus canino, um vírus pertencente à família Parvoviridae. A doença causa quadros agudos de gastroenterite hemorrágica altamente contagiosa, e é responsável por altas taxas de morbidade e mortalidade, principalmente, em cães jovens. O principal agente etiológico desencadeador da doença é o parvovírus canino tipo 2 (CPV 2). As vacinas parenterais comercializadas contra esse vírus não são adequadas para filhotes com menos de 45 dias de idade. Além disso, essa doença não apresenta um tratamento especifico, sendo a profilaxia de grande importância. O objetivo desse trabalho foi desenvolver um antígeno de entrega vacinal de modo a proteger o animal antes do seu desenvolvimento imunológico. Através do aumento da produção de IgA total a partir da primeira imunização e da resposta sistêmica de IgG especifica a partir da segunda imunização em camundongos, foi possível verificar que as superfícies de mucosa são ativas imunologicamente, desde o nascimento do animal como também capazes de estimular tanto a resposta local quanto a sistêmica em camundongos imaturos e adultos. No intuito de proteger também esses jovens animais, a imunização por via sublingual mostrou-se uma técnica promissora. Em comparação com os grupos de camundongos imunizados com a amostra vacinal e o hidrogel líquido, o grupo que recebeu o hidrogel liofilizado teve uma melhor resposta imunológica, uma vez que a técnica de liofilização aumentou a característica de mucoadesividade da quitosana e consequentemente aumentou o tempo de permanência do hidrogel na mucosa sublingual.