Modelagem evolutiva do planalto Sul de Minas através de correlações entre análise morfométrica da rede de drenagem e termocronologia por traços de fissão em apatitas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Daniel Henrique de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92873
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo uma modelagem evolutiva do relevo e da rede de drenagem do planalto Sul de Minas, na escala de dezenas a centenas de milhões de anos, concentrando-se nas bacias do alto Rio Pardo e do Rio Machado. Tal modelagem foi efetuada através da correlação entre análise morfométrica da drenagem (índices de Relação Declividade e Extensão do Curso de Água (RDE) e análise do Perfil Longitudinal dos vales) e termocronologia por traço de fissão em apatitas (TFA). A produção de TFA permite uma calibração quantitativa sobre a evolução da superfície terrestre ao longo do tempo geológico. De outro lado, a rede de drenagem, visando a busca do perfil de equilíbrio adapta-se a estruturas criadas ao longo do tempo geológico, refletindo em sua configuração processos atuais e passados, os quais pretende-se identificar pela análise morfométrica. Utilizando-se de estatística multivariada, os dados da análise morfométrica de drenagem foram tratados de maneira a serem classificados em conjuntos de drenagens que refletissem os eventos registrados nos traços de fissão em apatitas. Os resultados apontaram uma história policíclica, complexa e longa, abrangendo desde o Pré-Cambriano até o Neógeno. Entre idades de TFA e conjuntos de drenagens, identificam-se registros que podem estar relacionados a tais eventos: orogênese Brasiliana no Neoproterozoico como definidora dos traços gerais do relevo. Sedimentação fanerozóica da supersequência Gondwana I, na bacia d Paraná. Reativação da falha de Jacutinga, e superfície erosiva Gondwana associada. Reativação Wealdeniana, com soerguimento dos flancos marginais do rifte associado à abertura oceânica, delimitando a direção preferencial das drenagens. Soerguimento regional no Cretáceo, devido possivelmente a passagem da placa tectônica sobre uma anomalia termica, associado...