Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Bolognesi, Marcela Cesar [UNESP] |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
eng |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/217702
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Resumo: |
A estimulação táctil (ET) é um estímulo mecânico aplicado no corpo de um animal, como, por exemplo, massagens e toques manuais. Ela pode diminuir o estresse e estimular efeitos positivos que aumentam o bem-estar em humanos e outros animais. A aplicação de ET corporal reduz o estresse em mamíferos e peixes, sendo uma forma adequada de enriquecimento para esses animais. Sabemos que a condição de criação de peixes pode promover estresse, particularmente devido à alta densidade de lotação, captura com rede e estresse social. Se o estresse permanece por um tempo prolongado ele se torna crônico (distresse), pois tem como consequência a liberação constante de glicocorticoides, que vai gerar prejuízos no crescimento, na reprodução, além da diminuição da neurogênese, com consequentes efeitos sobre a habilidade cognitiva. Nesse contexto, a ET é eficiente em reduzir o estresse em um peixe marinho. Além disso, em um estudo anterior, observamos que a ET reduz a agressividade em machos de tilápia-do-nilo, porém sem reduzir o cortisol, indicando que mais estudos são necessários para melhor compreender ou afirmar se há um efeito positivo da ET sobre o estresse em peixes territoriais. Recentemente também demonstramos que a ET para tilápia-do-nilo não é aversiva e que os peixes buscam por ela mesmo precisando atravessar uma rota aversiva. Dessa forma, algumas hipóteses foram levantadas: 1. ET diminui mais rapidamente o estresse causado pelo confinamento em tilápia-do-nilo do que peixes sem ET; 2. ET reduz o estresse social em grupos de tilápia-do-nilo comparado com grupos sem ET; 3. ET melhora a capacidade cognitiva de tilápia-do-nilo comparado a peixes sem ET. Assim, delineamos três estudos para testar essas hipóteses na tilápia-do-nilo, Oreochromis niloticus, um peixe territorial amplamente utilizado na piscicultura mundial. Utilizamos um estimulador táctil que contém cerdas de silicone, que promovem a ET corporal nos peixes. No primeiro estudo, testamos se a ET diminui mais rapidamente o estresse provocado pelo confinamento em tilápia-do-nilo; no segundo, testamos o efeito da ET sobre a agressividade, o estresse e o crescimento em grupos de tilápia-do-nilo; e no terceiro testamos se a ET melhora a habilidade cognitiva de tilápia-do-nilo. Concluímos que a ET reduz a agressividade e promove maior crescimento em grupos de tilápia-do-nilo. Além disso, melhora a aprendizagem em tilápias-do-nilo isoladas. Entretanto, a TS não diminui o estresse tanto em tilápias-do-nilo isoladas ou agrupadas. Esses efeitos positivos na agressividade, crescimento e aprendizagem nos permitem inferir que a ET corporal promove estados positivos e aumenta o bem-estar nessa espécie. Assim, a estimulação táctil pode ser uma estratégia para melhorar o bem-estar de peixes em condição de aquicultura. |
