Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Chechetto, Rodolfo Glauber [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134224
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Resumo: |
A produção agrícola em grande escala se tornou pouco viável sem a utilização de produtos fitossanitários. Esses são responsáveis por controles preventivos e curativos das plantas cultivadas em relação a problemas causados por insetos-pragas, doenças e plantas daninhas, porém, deve-se evitar a contaminação ambiental, humana e do alimento por meio da deriva, que é a perda do produto fitossanitário aplicado para locais não desejados. Para que essa deriva seja evitada, busca-se adquirir um conhecimento do comportamento das gotas após as pulverizações, principalmente em aplicações aéreas, onde as condições climáticas são ainda mais determinantes. Neste contexto, o objetivo dessa pesquisa foi analisar, comparativamente, os métodos de coleta de dados para modelagem de deriva com coletores horizontais e verticais em pulverizações de gotas finas e médias, visando analisar as implicações da escolha de um dos métodos e correlacionar os dados obtidos em ambas as metodologias em aplicação aérea. Foram avaliados dois tratamentos com quatro repetições, com gotas finas (GF) e médias (GM) pulverizadas com uma aeronave Ipanema e ponta de pulverização CP-03, em que foi pulverizada uma calda contendo uma concentração de inseticida em mistura ao corante azul brilhante. A deriva foi avaliada fora da área aplicada, na direção do vento predominante, por meio de coletores horizontais (lâminas de vidro) e coletores verticais (fios de nylon) distribuídos até 500 metros em relação à área aplicada. Os dados do índice de deriva foram calculados por meio de espectrofotometria e as médias do índice de deriva foram agrupados e ajustados para uma curva (modelo) através das médias e correlacionados a partir do coeficiente de Pearson a 5% de probabilidade. Nos dois tipos de coletores avaliados o tratamento com gotas finas (GF) apresentou maior valor de deriva comparado ao tratamento com gotas médias (GM). Na coleta vertical, o tratamento GM propiciou índices de deriva 50,0% menores na comparação direta com o GF e na coleta horizontal o tratamento GM propiciou índices de deriva 56,8% menores na comparação direta com o GF. A partir do ponto a 380 metros até a distância de 500 metros da área aplicada foi observada uma inflexão, em que o índice de deriva capturado nos coletores horizontais passa a ser maior para o tratamento GM. Nas correlações para avaliar o comportamento dos diferentes coletores para os tratamentos testados foi possível observar que para ambos os coletores a correlação foi significativa e positiva somente para o tratamento GM. É conclusivo, para esse estudo, que para o tratamento GM os dois tipos de coletores estudados apresentam correlação significativa e positiva a variação do índice de deriva. As gotas finas permanecem na corrente de ar por maiores distâncias e os coletores horizontais são ineficientes na coleta dessas gotas em tal camada, sendo os coletores verticais o melhor método para a coleta da deriva em aplicação aérea, por não haver inflexão nos tratamentos analisados e por apresentarem uma boa eficiência na coleta dos tratamentos com gotas finas e médias. |