Influência de pontas de pulverização e tamanho de gota na deposição em plantas de amendoim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Buosi, Gabriela Guimarães Papa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192343
Resumo: Diversos fatores podem interferir nos depósitos da pulverização em plantas sendo o tamanho de gotas e a ponta de pulverização uma das mais importantes nesse processo. Diante disso, objetivou-se avaliar como o tamanho de gotas e a ponta de pulverização afetarão a quantidade e qualidade dos depósitos da pulverização em plantas de amendoim (Arachis hypogaea L.) nos diferentes estádios de desenvolvimento. A verificação da deposição em plantas de amendoim nos estádios de desenvolvimento dos primeiros ramos (V1) e nos estádios de alongamento de ginóforos (R2) em função do tamanho de gotas (fina, média, grossa e muito grossa – experimento 1) e da ponta de pulverização (TXA 8002 VK - Cônico, TTJ 60 11002 - Plano duplo, AIXR 110025 - Plano com indução de ar, DGTJ 11002 - Plano duplo de deriva reduzida, XR 8003 - Plano de faixa ampliada – experimento 2) foram realizadas em delineamento de blocos inteiramente casualizados com 4 tratamentos e 40 repetições (experimento 1) e 5 tratamentos e 40 repetições (experimento 2), pela pulverização do corante alimentício Azul Brilhante na concentração de 1,5 g. L-1. Os valores de deposição obtidos nos experimentos foram submetidos à análise de variâncias e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott. A uniformidade de distribuição dos depósitos foi ajustada a regressão logística. No primeiro experimento (tamanho de gotas × estádios fenológicos) as médias de deposição no estádio V1 foram todas significativamente diferentes ente si, e no estádio R2 os tratamentos com gotas fina e média diferiram dos tratamentos com gotas grossa e muito grossa. Maiores valores de deposição nos coletores foram encontrados nos tratamentos com gotas menores em ambos os estádios fenológico. No V1 os menores valores de deposição nos coletores foram observados nos tratamentos com gotas maiores, já no R2 os maiores valores de deposição foram encontrados nos tratamentos de menor uniformidade. No segundo experimento (modelo de ponta × estádios fenológicos) as médias de deposição no estádio V1 mostraram diferenças entre si, sendo o tratamento de jato plano duplo a maior média. Os valores de deposição em coletores foram maiores nos tratamentos com menores valores de deposição na planta de amendoim. No estádio R2 os tratamentos de jato plano de faixa ampliada e jato cônico obtiveram as maiores médias, diferindo dos demais tratamentos, seus valores de deposição em coletores com as maiores médias geralmente obtiveram maiores médias em deposição nas plantas de amendoim. Na uniformidade de deposição os maiores valores também coincidiram com os maiores valores de deposição em plantas de amendoim, no estádio V1. Para o estádio R2 os maiores valores de uniformidade de deposição foram os menores valores de deposição em plantas de amendoim.