Perda de peso, indicadores do metabolismo de carboidratos e produção de citocinas em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Brunetto, Márcio Antonio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101229
Resumo: O aumento dos depósitos corporais de gordura está relacionado com profundas alterações de algumas funções fisiológicas que podem resultar em redução da tolerância à glicose e resistência insulínica. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos da perda de peso sobre parâmetros bioquímicos, metabólicos, hormonais e de composição corporal em cães naturalmente obesos, em fase estática a pelo menos 12 meses e após a perda de 20% de peso corporal em comparação com um grupo de cães em condição corporal ideal. O grupo 1 (G1) foi composto por 10 cães obesos com escore de condição corporal igual ou superior a 9 e com porcentagem de gordura corporal média igual a 45,72 ± 1,51%. O grupo 2 (G2) foi composto pelos cães do G1 após a perda de 20% do peso inicial, que passou a apresentar 33,53 ± 1,92% de massa gorda (p<0,001). No grupo 3 (G3), foram incluídos 10 cães da raça beagle, com escore de condição corporal entre 4 e 5, com porcentagem de gordura corporal média igual a 18,36 ± 1,38% (p<0,01). A tolerância à glicose e a sensibilidade insulínica foram avaliados através do teste intravenoso de tolerância à glicose (TIVTG) e pelo teste pós-prandial de glicose e insulina (TPPGI) nos três grupos experimentais. A interação entre tempo e tratamento (grupo experimental) foi significativa para a glicemia (p<0,05), sendo diferentes os grupos G1 x G3 e G2 apresentou valores de glicemia intermediários nos dois testes. No TIVTG, o pico da glicemia nos três grupos experimentais foi observado logo no primeiro minuto após a infusão da glicose. Nos tempos 1,0; 2,5 e 5,0 minutos os valores de glicemia foram estatisticamente menores para G3 em relação à G1. No TPPGI os G1 e G2 apresentaram secreção tardia de insulina, evidenciado por maior área abaixo da curva da insulina no intervalo de 60-360 minutos. Os animais obesos (G1) apresentaram maiores concentrações...