Avaliação in vivo da halitose e sensibilidade ao toque em pacientes que recebem prótese sobre implante.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, João Paulo do Vale [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214553
Resumo: Com a implantodontia, muitos problemas relacionados aos tratamentos reabilitado-res puderem ser solucionados. Quando um paciente perde um elemento dentário, remove-se terminações nervosas que diminuem a função táctil naquela região. A halitose é um fator comum em próteses sobre implantes, devido a maior dificuldade de higienização. O objetivo do presente estudo foi avaliar a sensibilidade e halito-se de 48 pacientes (n=48), em quatro grupos distintos: Grupo 1 (próteses fixas uni-tárias); Grupo 2 (próteses fixas múltiplas); Grupo 3 (prótese tipo overdenture); Gru-po 4 (próteses fixas do tipo protocolo). A aferição da halitose nos pacientes será por meio de um halímetro (FitScan Breath Checker – Tanita, Japan) e a função so-matossensorial nos tecidos moles periimplantares através do teste psicofísico de sensação de toque leve (LTS) utilizando monofilamentos de von frey (Aesthesio® - Exacta). Foram realizadas as mensurações em 4 períodos distintos: no momento da colocação dos cicatrizadores (T1), 30 dias após a instalação dos cicatrizadores (T2), no momento da instalação da prótese (T3) e 30 dias após a instalação da prótese (T4). Após os dados coletados, foi realizada análise estatística e comparati-va entre os grupos. Foi possível observar que a interação entre os fatores tempo, condição e tipo de prótese interferiram de forma significativa nos valores médios da sensação ao toque utilizando monofilamentos de von frey (P = 0,001). Foi possível verificar que houve associação entre o nível de halitose e o tempo de análise para o uso de prótese protocolo e para prótese overdenture. Porém, o mesmo não ocor-reu para prótese unitária ou múltipla esplintada. No grupo protocolo (P = 0,002) e no grupo overdenture (P = 0,002), a contagem que apresentou achado estatistica-mente significativo foi odor forte ou intenso no momento da reabertura e 30 dias após a instalação da prótese. Quanto à sensibilidade ao toque, todos os grupos obtiveram resultados significativos do aumento da sensibilidade ao toque durante e após a instalação da prótese se comparados ao inicial.