Estudo geoambiental do setor Nordeste de São Paulo/Sudoeste de Minas Gerais: evolução da paisagem na bacia hidrográfica do Rio das Canoas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Siqueira, Adervaldo Guilherme [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204730
Resumo: A bacia hidrográfica do Rio das Canoas localiza-se no NE de São Paulo e SW de Minas Gerais, situada nos municípios de Franca, Cristais Paulista, Pedregulho, Claraval e Ibiraci. Considerando a influência regional no histórico de evolução da paisagem, o estudo geoambiental foi realizado em uma área compreendida entre as coordenadas extremas 47º 40’ W, 20° 38’ S e 46° 50’ W, 20° 07’ S. As formas de relevo que atualmente delimitam esta bacia são resultado de eventos tectônicos relacionados ao Soerguimento do Alto Paranaíba –SAP e de reativações da Zona de Falha de Cássia, assim como outras de influência regional entre o final do Mesozoico e o Cenozoico da Bacia do Paraná. O trabalho compreendeu as etapas de levantamento bibliográfico e cartográfico, geração de produtos cartográficos complementares, interpretação de imagens, trabalho de campo, visando a compreensão da geodinâmica e dos respectivos geossistemas que a originaram em distintos períodos geológicos. Utilizando técnicas de geoprocessamento, foram geradas isobases, que representam as paleo-superfícies estabelecidas a partir de eventos tectono-erosionais em escala regional de recentes movimentos da crosta. Foi estabelecida uma relação da epirogênese com os altos e baixos estruturais e a direta influência nas coberturas intempéricas, bem como a evolução da rede de drenagem. A partir das isobases, procurou-se estabelecer uma correlação com as superfícies de erosão de King (1956) e uma datação relativa, tendo como pontos de sustentação critérios cronoestratigráficos, geológicos, paleoclimáticos, geomorfológicos e pedológicos.