Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Zeni, Jaquelini de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150809
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Resumo: |
Mudanças ambientais associadas a conversão da vegetação nativa em agroecossistemas são consideradas um poderoso motor de homogeneização da ictiofauna no Antropoceno. Assim, é primordial entender como subsequentes alterações em ambientes já impactados podem afetar o ambiente aquático e as assembleias de peixes. Avaliar se e como subsequentes mudanças ambientais nas escalas regional (microbacia) e local (descritores do canal e ecótone) podem afetar a estrutura taxonômica e funcional da ictiofauna e a diversidade beta espaço-temporal de riachos em agroecossistemas. Trinta e oito riachos foram amostrados em dois períodos (2003 e 2013). Nós quantificamos o grau de mudança nas escalas regional e local e, posteriormente correlacionamos com o grau de mudanças taxonômicas e funcionais das assembleias e com a diversidade beta espaço-temporal. O grau de mudanças ambientais (escalas regional e local) não foi correlacionado com as mudanças biológicas ou com a diversidade beta. A diversidade beta espacial permaneceu inalterada entre os períodos, enquanto a diversidade beta temporal foi menor do que esperado ao acaso. Os resultados obtidos nesse estudo reforçam que os padrões atuais das assembleias de peixes podem estar associados com o filtros ambientais antigos decorrente do desmatamento inicial em uma região. É provável que esses filtros foram responsáveis pela seleção não randômica de espécies generalistas quanto ao uso do habitat capazes de resistir e se adaptar a uma grande diversidade de mudanças ambientais. Apesar da ausência de um inventário da fauna antes do desmatamento, a maioria das espécies de peixes amostradas nesse estudo é comum e regionalmente distribuída, enquanto poucas espécies raras estão restritas a poucos riachos. Nesse contexto, o grau de mudança ambiental observado, provavelmente, não foi suficiente para causar mudanças biológicas da ictiofauna. Além disso, há evidencias de um time lag na região, assim os efeitos da rápida conversão da paisagem na estrutura física do riacho e nas assembleias de peixes ainda não está evidente. |