Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Dalio, Nathalia de Campos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94061
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Resumo: |
A pós-modernidade, que, segundo a maioria dos críticos, teve início nas décadas de 1950 e 1960, trouxe consigo a necessidade de revisão total do passado, incluindo suas formas artísticas. Imbuídos desse espírito, os autores Noênio Spínola e Mário Prata retomam o clássico italiano de Dante Alighieri, a Divina Comédia, em seus romances Dante visita a comédia paulistana e Purgatório: A verdadeira história de Dante e Beatriz, respectivamente, reinserindo elementos do épico dantesco na capital paulistana, em enredos que se passam nos dias de hoje. Para tal, ambos se utilizam de procedimentos intertextuais destacando-se a paródia irônica, além da adaptação e apropriação literárias. A obra de Spínola apresenta, por um lado, traços de romance policial pela aura de mistério e crime que encerra, enquanto Prata, por outro lado, criou um folhetim permeado de alta comicidade, sendo que ambos, afinal, pelo tratamento dado ao tema e pelo modo de configurar suas obras, se inserem na chamada literatura de massa, aquela que busca dar prazer ao leitor, agradá-lo, oferecer entretenimento. Desse modo, é objetivo de nosso trabalho apresentar as principais linhas teóricas acerca dos assuntos citados, bem como traçar o perfil das obras e analisá-las à luz das teorias apresentadas, e em contraste com a obra de Dante, que lhes serviu de base |