Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ferreira Filho, Valter Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/236020
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Resumo: |
O setor automotivo tem importante participação na estrutura industrial mundial, empregando aproximadamente mais de 80 milhões de pessoas ao redor do mundo. No Brasil, o setor automotivo representa cerca de 18% do produto interno bruto industrial - PIB Industrial e 3% do PIB Nacional, ocupando direta e indiretamente, aproximadamente 1,3 milhões de pessoas no ano de 2020. Essa indústria tão importante para o tecido econômico brasileiro e com inúmeras ligações intersetoriais tem sido negligenciada ao longo das décadas. De fato, houve a adoção de políticas industriais que, embora tenham injetado recursos na forma de incentivos fiscais e financiamentos subsidiados, foram incapazes de elevar o nível tecnológico dos produtos fabricados para comercialização no Brasil ao mesmo patamar daqueles comercializados nos mercados norte americano, europeu, japonês e sul coreano. Isto tem limitado a capacidade competitiva global do parque industrial brasileiro. A considerar sua relevância para a economia brasileira, esta pesquisa teve por objetivo a criação de um conjunto de proposições norteadoras para a construção de uma política industrial baseado na substituição da frota de veículos com idade superior a dez anos. Esse conjunto de proposições emergiu da aplicação de três rodadas do Método Delphi, com lastro na análise do papel governamental durante a crise econômica de 2007 em países com destacada produção automotiva (China, Estados Unidos da América - EUA, Japão, Alemanha e Coréia do Sul), bem como nas análises das respostas de mais de quinhentos executivos e pesquisadores ligados ao tecido automotivo brasileiro (representantes de instituições científicas e tecnológicas públicas e privadas, instituições públicas de fomento, montadoras, fornecedores de autopeças, sistemistas, empresas de consultoria especializada, consultores independentes, bancos e fornecedores de commodities), assim como na análise de programas setoriais já implementados (Regime Automotivo Brasileiro e Inovar-Auto), bem como programas em andamento (Rota 2030). Tais proposições, que envolvem desde modelos de financiamento de P&D à adoção padrões tecnológicos e de segurança compatíveis aos mercados europeus, norte americano e asiático, trazem o governo como agente indutor da economia e do processo de criação de determinantes de competitividade por meio da implementação de políticas de incentivo à substituição de frota como pedra angular para o fomento de uma economia industrial robusta. |