Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sachimbombo, Keila Michelly Canhina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151439
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Resumo: |
Apesar do grande número de academias ginásticas e da quantidade de egressos do curso de bacharelado em Educação Física, poucas contribuições investigaram como esses profissionais mobilizam os conhecimentos, habilidades e atitudes para atuação ligada à ginástica coletiva. O referencial da Teoria Social Cognitiva nos dá elementos para entender o papel das crenças nessa mobilização. Destacamos a crença de autoeficácia como uma variável importante para compreendermos o que os indivíduos fazem com as ferramentas que possuem. Assim, o objetivo desta pesquisa é caracterizar as percepções acerca da atuação profissional ligada à ginástica coletiva, identificando os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e os desafios. E ainda, identificar as crenças de autoeficácia para atuação ligada à ginástica coletiva e suas fontes de constituição. Contamos com a participação de dez profissionais de ginástica divididos em dois grupos: Profissionais Formadores Experts (PFEs) e Profissionais Práticos (PPs). Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória de caráter qualitativo que utilizou como instrumento de coleta de dados um roteiro de entrevista semiestruturado. Por meio de técnicas de análise do conteúdo e com o suporte do software Nvivo11, encontramos os seguintes resultados: a formação inicial foi reconhecida como um espaço de aquisição de conhecimentos (conceitual, procedimental), no entanto, PPs e PFEs atribuem as habilidades (planejamento, comunicação, incentivação e gestão) e as atitudes (relacionais, pessoais, profissionais) às experiências profissionais; PPs e PFEs destacaram três principais desafios ligados à atuação com ginástica coletiva: a) a heterogeneidade dos alunos, b) a perda da popularidade da ginástica coletiva e as condições trabalhistas; c) PPs consideraram a autoeficácia sensível ao conhecimento sobre o conteúdo ensinado e ao grupo de alunos que compõem a aula. Em relação às fontes de autoeficácia, a experiência direta, a experiência vicária e a persuasão social foram fortemente associadas ao ambiente de trabalho, às primeiras experiências profissionais e aos cursos de formação continuada. As informações vindas dos alunos, dos gestores e de professores mais experientes foram consideradas fundamentais para a construção de um sentimento de confiança. O início da carreira foi identificado como o mais sensível aos sentimentos de nervosismo e insegurança. PPs não indicaram às experiências vivenciadas na formação inicial como significativas para a construção da crença. Assim, endereçamos esses resultados às agendas da formação, ao segmento Fitness e às associações profissionais, considerando urgente pensar programas que (re) signifiquem as ferramentas desta atuação, possibilitando a construção da autoeficácia. |