Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Goiozo, Paulo Felipe Izique [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89298
|
Resumo: |
O presente estudo objetivou avaliar a influência de afecções testiculares sobre as características biométricas, morfométricas e seminais em touros. Utilizou-se 56 touros da raça Nelore, pesando entre 420 e 600 kg e com idade entre 30 e 40 meses. A mensuração do perímetro escrotal e amostras de sêmen foram coletadas em três períodos com intervalos de 15 dias, e o espermograma foi realizado por métodos convencionais e coloração de Feulgen para estimativa dos percentuais de fragmentação nuclear. Os animais foram orquiectomizados e fragmentos de testículos foram submetidos a analises bacteriológicas, histopatológicas e morfométricas. Dentre os animais avaliados, 14 não apresentaram alterações testiculares, 15 orquite bacteriana, 10 degeneração, 10 orquite inespecífica e 7 hipoplasia testicular. As médias do perímetro escrotal não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Os resultados das análises seminais mostraram que a motilidade em animais normais é superior aos animais com orquite inespecífica e estatisticamente semelhante aos demais grupos. Quanto ao percentual de espermatozóides normais, animais normais e animais com hipoplasia testicular, apresentaram percentuais superiores aos demais grupos. Os defeitos de cabeça espermática e fragmentação nuclear de animais com orquite inespecífica foram superiores aos animais com testículos normais e hipoplásicos, e semelhantes os outros grupos. Animais com orquite inespecífica apresentaram área de epitélio seminífero inferior aos demais grupos e área de células de Leydig superior aos animais com testículos normais. Os touros avaliados mostraram um alto índice de alterações testiculares e um alto percentual de animais inaptos para reprodução. A biometria testicular não permitiu o diagnóstico das afecções testiculares. |