Dorrit Harazim e o ofício de contar histórias: a prática do jornalismo narrativo e o processo de representação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Quierati, Luciana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152300
Resumo: Esta dissertação centra-se na análise da prática do jornalismo narrativo, mais especificamente no estudo da obra de uma de suas representantes, a jornalista brasileira Dorrit Harazim, que escreveu para alguns dos principais veículos de imprensa do Brasil e em 2016 completou 50 anos de carreira. Objetivando-se identificar seu modo de narrar, tomou-se por base o modelo da tripla mímesis de Paul Ricoeur (2010), que entende a narrativa como mediadora entre um momento de prefiguração, que antecede a escrita do texto e determina a sua forma, e um momento de refiguração, com a recepção do texto pelo leitor. Combinada ao tripé “lugar social - prática - escrita” de Michel de Certeau (2017) e às considerações de S. Elizabeth Bird e Robert W. Dardenne (2016) acerca dos conceitos de estória e registro, a teoria ricoeuriana forneceu aparato teórico-metodológico para o mapeamento das mudanças narrativas do gênero jornalístico ao longo do tempo e posterior análise da produção jornalística de Dorrit Harazim, veiculada em Veja, Jornal do Brasil, O Globo e piauí, no período de 1970 a 2016. Em termos documentais, o trabalho ainda apresenta uma edição com 50 textos da jornalista, em alusão às suas cinco décadas de atuação profissional, revisadas segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e organizadas com notas de pesquisa para suas respectivas contextualizações.