[pt] AUTOBIOGRAFIA E A TÊNUE FRONTEIRA ENTRE OS GÊNEROS NARRATIVOS
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27024&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27024&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27024 |
Resumo: | [pt] O principal objetivo de minha tese reside na análise das peculiaridades do gênero autobiográfico, o qual possui um compromisso com a constituição (mesmo que inconsciente) de um projeto identitário. Apesar da aparente fidelidade a verdade do ocorrido, própria da escrita historiográfica, a evocação do autor desloca sua narrativa mimética do campo da reprodução para o campo da produção, sem, no entanto, transgredir o real, ato realizado pela narrativa ficcional. Apesar de não postular limites categóricos entre estes gêneros narrativos, e, pelo contrário, defender a possibilidade de um constante diálogo entre eles, acredito que a interlocução não apague as fronteiras existentes entre os diferentes discursos. Esta tênue diferença consiste na capacidade do autor em manter seu compromisso aporético durante o ato criação, a manutenção, portanto, da hierarquia das intenções no momento da escrita. Para identificar tal diferença, cabe ao leitor ser capaz de engendrar em sua análise um mínimo de interseção entre seu repertório, ou seja, o conjunto de normas sociais inerentes ao leitor e, consequentemente, à sua recepção da obra, e o repertório do texto, a hierarquia das intenções presente no processo de produção dos discursos. |