A música corporal na educação musical brasileira: contribuições e facilitações na visão de educadores musicais contemporâneos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Forte, Roberta do Amaral [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157277
Resumo: A presente pesquisa visou conhecer as histórias de vida dos músicos educadores Fernando Barba e Stenio Mendes, suas ideias e contribuições para o cenário artístico e educacional brasileiro relacionadas às Práticas da Música Corporal. A investigação baseou-se na metodologia de História Oral de Vida, por meio de entrevistas com os referidos músicos educadores, cujas análises fundamentaram-se nos conceitos da Construção da Identidade Profissional segundo os pensamentos de Selma Garrido Pimenta e Antônio Nóvoa, com o intuito de compreender os princípios e referências que nortearam a elaboração das práticas educacionais da Música Corporal propostas por Barba e Stenio. O estudo também buscou dados a respeito da compreensão e disseminação dessas práticas dentro do cenário da educação musical brasileira que constantemente sofre transformações por conta das inúmeras mudanças nas políticas educacionais do país e dos desafios apresentados pela sociedade contemporânea. Para tanto, analisou-se os relatos de doze educadores musicais que tiveram contato direto com as práticas mencionadas e que as aplicam em seus ofícios, assim como publicações acadêmicas relacionadas ao tema, para esclarecer o alcance da disseminação dessas práticas no país e a consciência de suas utilizações. A fundamentação teórica do presente estudo, sustentou-se nas propostas de reforma do ensino, pautadas no senso comunitário e humanista, com ideias de superação da fragmentação dos saberes concebidas por Edgar Morin e Paulo Freire, e no conceito de comunidades de aprendizes e de aprendizados expostos por José Pacheco e Murray Schafer.