Formação continuada em serviço: interface entre o ensino de matemática e a inclusão de estudantes com autismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Paiva, Maria Aparecida Ferreira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/310135
http://lattes.cnpq.br/1409315958549414
Resumo: A formação dos profissionais da educação, sejam eles professores ou gestores, ganha ênfase nas pesquisas e na literatura. Todavia, são poucas as pesquisas que envolvem este tema atrelado ao processo de inclusão escolar de estudantes com autismo em interface com o ensino da Matemática. Assim, esta pesquisa objetivou analisar as contribuições que uma proposta de formação continuada em serviço de professoras e gestoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I de uma escola municipal de uma pequena cidade do interior do centro-oeste paulista, no ano letivo de 2022, sobre o ensino da matemática com os estudantes com Autismo podem desencadear ao processo de escolarização e inclusão. Como metodologia, optou-se pela pesquisa qualitativa com abordagem participante colaborativa de cunho descritiva e explicativa, buscando aliar o conhecimento teórico ao prático para prover formação docente. Participaram da pesquisa quatorze professoras, três gestoras, trinta e três estudantes de duas turmas e seis alunos com autismo. A constituição dos dados ocorreu através da aplicação de dois questionários, um inicial e um após o término dos sete encontros de formação com as profissionais da educação, duas oficinas envolvendo o conteúdo da Matemática com uma turma de 3º Ano e uma de 4º Ano do Ensino Fundamental I e de entrevistas com os estudantes com autismo. Utilizou-se como instrumentos diário de campo, questionários via Google Forms e roteiro de entrevista semiestruturado. As entrevistas foram gravadas em forma de vídeo e transcritas. Os resultados apresentaram semelhanças e divergências entre elementos desta investigação e de estudos teóricos sobre a temática. Concluiu-se que cursos de formação continuada em serviço são necessários para a implementação de práticas pedagógicas inclusivas, para a emancipação dos profissionais da educação, para a reflexão sobre o conhecimento prático atrelado ao teórico, constituído de modo colaborativo e, potenciadores do processo de inclusão escolar e do ensino da Matemática justo, equitativo e com qualidade.